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A União Geral dos Trabalhadores (UGT) condena, veementemente, a ação promovida pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) que, em meio às baixas temperaturas registradas na cidade de São Paulo, continua a retirar colchões e papelões usados por moradores de rua para fugirem do frio.

Essa prática, que tem como argumento evitar a “privatização” do espaço público, é uma forma de violência da prefeitura e um atentado à dignidade humana. Já não bastasse a situação de penúria dos moradores de rua, deixá-los expostos as baixas temperaturas é um verdadeiro crime. Os abrigos disponíveis pela municipalidade são precários, mesmo assim uma medida justa, humana e correta seria recolher esses moradores e leva-los para um lugar apropriado, não deixando que eles fiquem expostos ao relento.

O frio está tão intenso na cidade que somente entre os dias 10 e 13 de junho, cinco moradores de rua já morreram de frio na capital.

A UGT é uma entidade que luta pela dignidade humana e por uma sociedade mais justa e igualitária, desta maneira, acredita ser inadmissível dar continuidade a uma prática higienista que, neste período, está colocando em risco a vida dessas pessoas.