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Janot pede à PF que apure vazamento de pedidos de prisão contra o PMDB


14/06/2016

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, que instaure inquérito para apurar o vazamento das informações sobre pedidos de prisão contra integrantes da cúpula do PMDB na Operação Lava Jato. Caberá agora à Polícia Federal decidir se abre ou não a investigação.

 

Os pedidos foram feitos há cerca de três semanas e ainda estão sob análise do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

 

O procurador argumentou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney agiram para tentar obstruir as investigações. Janot também pediu a prisão do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por entender que mesmo fora do cargo ele continua tentando prejudicar as apurações.

 

Na semana passada, Janot discursou em evento da Procuradoria Geral Eleitoral e negou ter vazado as informações. Disse que acusações contra a procuradoria foram levianas e questionou sobre quem seria beneficiado com a publicação das informações sobre os pedidos de prisão.

 

Justificativa dos pedidos de prisão

 

A alegação da PGR de que Renan, Sarney e Jucá estariam agindo para barrar a Lava Jato se baseia, segundo o jornal "O Globo", na delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

 

Ainda de acordo com a reportagem, os áudios trazem indícios de que os três peemedebistas queriam limitar as investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Na visão do Ministério Público, Renan, Sarney e Jucá conspiraram para atrapalhar as investigações da Lava Jato.

 

Entre as ações dos três caciques do PMDB nesse sentido estão, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a tentativa de mudar a decisão do Supremo que prevê a prisão de condenados a partir da segunda instância; a tentativa de mudar a lei para permitir delação premiada apenas para pessoas em liberdade, e não para presos investigados; e também uma pressão dos três para que acordos de leniência das empresas pudessem esvaziar todas as investigações.

 

No caso de Cunha,  o Ministério Público alegou que a decisão do Supremo de afastá-lo da presidência da Câmara e do mandato de deputado federal não surtiu efeito e o parlamentar continua a interferir no comando da Casa.

 

Fonte: G1

 


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