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Manifestantes deixam prédio da Presidência da República, em SP


02/06/2016

Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) deixaram o prédio do Banco do Brasil, onde fica o gabinete da Presidência da República, na Avenida Paulista, região Central de São Paulo. O grupo saiu do edifício por volta de 9h30 desta quinta-feira (2), pacificamente.

 

Os manifestantes deixaram no local algumas varas de bambus, quer são usadas na montagem da estrutura das barracas, além de sacos plásticos. Após a saída dos integrantes do movimento, funcionários do banco trabalharam na limpeza do saguão e das paredes pichadas.

 

Ocupação

 

Os manifestantes estavam no saguão do prédio desde a tarde da quarta (1º) em protesto contra o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), e contra a suspensão de investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida.

 

No início da manifestação, houve tumulto quando um homem foi detido pela polícia. O homem, que faz parte do MTST, foi abordado após soltar rojões.

 

Outros manifestantes foram atrás para tentar evitar a detenção. A polícia usou bombas de gás e spray de pimenta para dispersar a multidão. Uma guarita móvel da PM foi derrubada, e a estação Consolação do Metrô foi pichada.

 

"Os manifestantes não atenderam às ordens policiais e reagiram. Foram detidas seis pessoas por dano, desacato e periclitação da vida", disse a Secretaria da Segurança Pública (SSP) em nota. Depois, durante ato contra estupros, outras duas pessoas foram detidas por desacato. Além dos detidos, a PM também apreendeu uma mochila com rojões.

 

Entre os detidos está a jovem Érika Fontana Sampaio, de 29 anos. Ela levou um mata-leão de um policial depois de chutar uma lixeira que estava no chão."Resistência com a polícia não teve. Não tem como resistir com dois caras te segurando o pescoço. Teve, sim, é indignação", disse ao sair do 78º Distrito Policial, nos Jardins.

 

Em nota, o MTST disse que a “Polícia Militar do estado de São Paulo reprime com violência ocupação realizada agora a pouco pela Frente Povo Sem Medo e o MTST no escritório regional da Presidência da República”.

 

Segundo Guilherme Boulos, coordenador do MTST, a ocupação não tem prazo para ser encerrada. Ele afirma esperar que a mobilização tenha o mesmo direito que tem sido dado aos manifestantes que ocupam a calçada em frente ao prédio da Fiesp, também na Paulista, há mais de 70 dias. "Seria uma hiprocrisia sem tamanho a policia querer nos tirar daqui. Ha três meses tem gente acampada na Fiesp, nas mesmas calçadas da Avenida Paulista, sendo tratadas com filé mignon e selfie", afirmou.

 

Depois do ato do MTST, um protesto que já havia sido convocado contra o estupro foi realizado na Avenida Paulista.

 

Sem interrupção

 

O Ministério das Cidades disse que não vai suspender programa Minha Casa, Minha Vida, que seguirá sem qualquer interrupção.

 

A Secretaria de Segurança Pública informou que as  as pessoas foram detidas durante o ato por dano e desacato. Pelo menos quatro já foram liberadas. Um policial ficou ferido durante o protesto.

 

Fonte: G1


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