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Polícia atira bombas em manifestação do MTST na Avenida Paulista


01/06/2016

A Polícia Militar atirou bombas durante o protesto de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que ocuparam o prédio da Presidência da República em São Paulo, na Avenida Paulista, na tarde desta quarta-feira (1º). Segundo os manifestantes, o ato é contra o governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB). Depois do ato, um protesto que já havia sido convocado contra a cultura do estupro foi iniciado na avenida.

 

Ao menos cinco pessoas foram detidas, entre eles uma mulher. A confusão começou por volta de 16h30 na esquina da Avenida Paulista com a Rua Haddock Lobo, quando a polícia foi prender um manifestante. O homem, que faz parte do MTST, foi abordado após soltar rojões.

 

Outros manifestantes foram atrás para tentar evitar a detenção. Houve tumulto e a polícia usou bombas de gás e spray de pimenta para dispersar a multidão. Os manifestantes derrubaram uma guarita móvel da PM. Além dos detidos, a PM também apreendeu uma mochila com rojões.

 

Em nota, o MTST disse que a “Polícia Militar do estado de São Paulo reprime com violência ocupação realizada agora a pouco pela Frente Povo Sem Medo e o MTST no escritório regional da Presidência da República”.

 

Ocupação

 

O ato começou pacífico. O grupo estava com bandeiras vermelhas e prometia acampar em frente ao edifício da Presidência, que fica na esquina com a Rua Augusta. Lá também funciona uma agência do Banco do Brasil. A fachada foi pichada.

 

O G1 procurou a assessoria de imprensa da Presidência, mas não obteve retorno.

 

Segundo Guilherme Boulos, coordenador do MTST, a ocupação não tem prazo para ser encerrada. "Ocupamos o escritório da Presidência da República, o prédio, por tempo indeterminado até que o governo recue nesse corte irresponsável", disse.

 

Ele afirma esperar que a mobilização tenha o mesmo direito que tem sido dado aos manifestantes que ocupam a calçada em frente ao prédio da Fiesp, também na Paulista, há mais de 70 dias.

 

"Seria uma hiprocrisia sem tamanho a policia querer nos tirar daqui. Ha três meses tem gente acampada na Fiesp, nas mesmas calçadas da Avenida Paulista, sendo tratadas com filé mignon e selfie", afirmou.

 

Na Marcha, o MTST estima mais de 7 mil pessoas. No acampamento, entretanto, ainda não há número definido. Eles pretendem fazer um esquema de revezamento para manter a ocupação. A Polícia Militar não informou número de manifestantes.

 

Fonte: G1

 


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