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UGT faz ato pela redução da Jornada de Trabalho


28/05/2008

Foi um sucesso pleno e indiscutível. Essa foi a avaliação dos dirigentes das seis centrais sindicais que participaram nesta quarta-feira (28) da manifestação do Dia Nacional de Lutas e Mobilizações pela Redução da Jornada de Trabalho e pela Ratificação das Convenções 151 e 158 da Organização Internacional do Trabalho". Em todos os Estados ocorreram atos públicos, passeatas, paralisações, mobilizações e assembléias, como forma de conscientizar a população e sensibilizar o Congresso Nacional a aprovar o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 393/01, medida esta que visa a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salários.

Em são Paulo, desde as primeiras horas da manhã a UGT (União Geral dos Trabalhadores) com o apoio de outras centrais sindicais, promoveu manifestações e encontros com as categorias de trabalhadores em diversos pontos da cidade. O ponto alto foi a concentração no centro da Cidade, na Rua 24 de Maio, em frente da Loja C&A, onde todos os presidentes de centrais sindicais falaram sobre a importância das mobilizações neste dia nacional de lutas. Ricardo Patah, Presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, disse que os comerciários é a categoria que tem a maior carga horária de trabalho e que por isto a luta do Sindicato dos Comerciários e da UGT tem maior razão de ser, pela redução da jornada de trabalho, que possa permitir dignidade, mais tempo para repouso, para especialização profissional, para estudo e para dedicação à família.

Sendo o Brasil, um país onde se pratica uma das maiores jornadas de trabalho e onde se tem grande desemprego, a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais irá proporcionar de imediato, a abertura de mais de 2,2 milhões de novos empregos, sobretudo para os jovens que entram no mercado de trabalho pela primeira vez, informou ainda o presidente da UGT, Ricardo Patah, deixando claro que a última alteração de jornada de trabalho ocorreu em 1988 quando da aprovação da Constituição Brasileira, passando de 48 para 44 horas. "Mas nesse período muita coisa mudou, com as empresas se modernizando e a produção crescendo, por conta da alta jornada de trabalho aliada a adoção das novas tecnologias", lembrou Patah.

A redução da jornada de trabalho só poderá ocorrer através de aprovação do PEC 393/01. E para que isso aconteça, as lideranças sindicais vão a Brasília para entregar o abaixo-assinado que correu todo o Brasil, coletando mais de um milhão de assinaturas da classe trabalhadora. A escolha do local na 24 de Maio (em frente da C&A) deve-se ao fato se ser uma das empresas que mais explora o trabalhador. De origem holandesa, a C&A, usa métodos diferentes no trato com seus funcionários, informa Ricardo Patah, presidente da UGT. Fora do Brasil a C&A chega a oferecer participação nos lucros aos trabalhadores, enquanto no Brasil adota uma carga horária de trabalho de até 16 horas diárias. "


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