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Longevidade na região de Campinas supera média estadual


11/05/2016

Um estudo divulgado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) aponta que a região de Campinas é a terceira do Estado de São Paulo com maior longevidade da população.

 

Segundo o boletim Radar Regional da fundação, uma pessoa que nasceu em 2014 na região poderá viver em média 75,9 anos. A expectativa supera a média de sobrevivência no total do Estado de São Paulo, que é de 75,4 anos.

 

No ano de 2000, a média pesquisada na região era de 71,5 anos, portanto, houve um ganho de 3,9 anos na média. As maiores expectativas de vida ao nascer divulgadas pelo boletim foram observadas nas regiões de São José do Rio Preto, com 76,1 anos; Ribeirão Preto, com 76 e a região de Franca, que empatou com Campinas na terceira posição.

 

Nas áreas com menores médias, Santos e Itapeva registram 74 anos e Registro, 74,6. A diferença entre o maior e o menor nível regional é de 2,1 anos de vida média.

 

O estudo se baseia nos dados dos registros civis de nascimento e morte enviados por meio dos cartórios para obter os resultados. Foram compilados dados de idade, sexo, causas da morte e o local da residência.

 

Segundo Antonio Benedito Marangone, analista de projetos da fundação, a mortalidade entre crianças até um ano, por exemplo, caiu em razão de avanços em tecnologia na hora do parto.

 

Já entre os jovens, os principais fatores que resultaram no aumento da longevidade foram a queda de homicídios e os cuidados com a Aids. “Já em relação aos idosos, a alteração no estilo de vida contribuiu para a diminuição das doenças no aparelho circulatório.”

 

O geriatra Luiz Gustavo Herrera, médico do Hospital da PUC-Campinas, considera que a sobrevida dos idosos aumentou pelos maiores cuidados com as doenças infecciosas, melhora dos hospitais e diagnóstico precoce.

“Toda pessoa acima de 60 anos tem a obrigatoriedade de procurar um médico para ter uma melhora de vida nos próximos anos. E não deve esperar ter uma debilitação para buscar ajuda”, afirmou.

 

Herrera atribui como prioridade para as pessoas que querem chegar bem à terceira idade fazer atividades físicas, ter uma alimentação adequada e realizar um tratamento que inclui controle da pressão alta e diabetes, não consumir bebidas alcoólicas, não fumar, entre outros.

 

Questões debatidas entre especialistas também apontam a necessidade de uma reformulação do setor da saúde, voltado para o tratamento de crianças e jovens adultos. “A obesidade infantil e na adolescência é um dos maiores problemas hoje. E para ter uma melhora na qualidade de vida e chegar na terceira idade com condições boas, o básico é alimentação e exercícios com orientação em qualquer idade.”

 

Atualmente, as perspectivas sociais, culturais e da saúde de idosos ativos é uma nova forma de percepção de convívio social. É o caso do aposentado João Bonito Filho, de 69 anos. Segundel ele, fazer exercícios e ter uma boa alimentação são um dos segredos para chegar bem na terceira idade.

 

“Outro segredo importante é o divertimento, ocupar a mente. Encontrar os amigos, jogar conversa fora é essencial. Temos que ser ativos e não podemos ficar esperando a idade chegar”, disse.

 

“Quero chegar aos 90 anos”, disse o aposentado Antônio Rodrigues, de 73 anos. Ele conta que não fuma e não ingere bebidas alcoólicas, dorme no horário certo, faz caminhada e exercícios. “Sempre vou ao médico, tem que se cuidar”, afirmou.

 

Mapa revela as causas de morte por idade

 

As principais causas de morte no Estado de São Paulo mostram diferentes composições segundo grupos etários. Para as crianças menores de 1 ano destacam-se doenças originadas no período perinatal, que respondem por 57% dos óbitos.

 

Para aquelas entre mais de 1 e 14 anos predominam as mortes por causas externas (26%), como acidentes; para a população de 15 a 39 anos a predominância das causas externas aumenta para 50%; entre 40 e 59 anos as doenças do aparelho circulatório passam a dominar, com 28%, e na faixa de 60 anos e mais esse grupo de doenças é responsável por 34% das mortes. 

 

Fonte: Correio Popular

 


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