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Veja como economizar na hora do almoço no intervalo do trabalho


10/05/2016

Almoçar fora no intervalo do trabalho virou aventura financeira. A alta do preço de alimentos nos supermercados eleva também o valor médio dos restaurantes, e muitas vezes os vales-refeição acabam antes do mês. Um levantamento da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação para o Trabalhador (Assert) mostra que o preço do almoço completo (incluindo bebida e sobremesa) em Porto Alegre subiu 51,2% em um ano. Como são pesquisados restaurantes cadastrados por essas empresas, pode haver um recorte diferenciado em relação à média geral da cidade. O valor do almoço pulou de R$ 21,51 no início de 2015 para R$ 32,52 no início deste ano, conforme o estudo.

 

– Os preços em Porto Alegre deram uma acelerada nos últimos 12 meses e encostaram no que é a média nas outras capitais – avalia Rodrigo Shimizu, diretor de estratégia e marketing de produtos da Ticket, uma das empresas envolvidas na pesquisa.

 

O reajuste na Capital é bastante superior à média do país (11,4%) e o dobro da média na região Sul (23,5%). Outro levantamento, do Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (Iepe) da UFRGS, mostra mudanças menos drásticas: em março, o preço da refeição fora de casa estava em R$ 17,02, aumento de pouco mais de 9% nos últimos 12 meses.

 

– A alta de preços mostra que é preciso que o trabalhador circule mais pelo bairro em busca de valores mais baixos para o almoço – aponta o consultor financeiro Alfredo Meneghetti Neto, professor de Economia da PUCRS. – Nos bairros comerciais, há uma variedade grande de restaurantes, com pratos e preços diferentes.

 

Meneghetti sugere considerar preparar a refeição em casa – a velha marmita. Os preços dos alimentos in natura, embora tenha subido também, costumam ser mais baixos do que prontos nos restaurantes. Portanto, preparar em casa a comida e levá-la ao trabalho pode ser uma boa receita para o bolso.

 

Outra forma de escapar do restaurante é, eventualmente, fazer a refeição em lancheria, com menus mais simples. A pesquisa do Iepe mostrou que o preço médio de um prato em lancheria subiu bem menos do que em restaurantes, passando de R$ 6,31 para R$ 6,81 em um ano.

 

10 PASSOS PARA CORTAR GASTOS NA HORA DE COMER

 

- Avalie levar marmitas para o trabalho, pois preparar a comida em casa costuma sair mais em conta. Esse pode se tornar um hábito também mais saudável.

- Pense se realmente está aproveitando as “vantagens” do restaurante. Se o bufê inclui bebida e sobremesa, mas você não os consome, é melhor buscar opção com melhor custo-benefício.

- Monitore o saldo do cartão vale-refeição. Empresas que oferecem o benefício apresentam a informação em sites ou aplicativos.

- Procure aproveitar promoções pontuais que as redes de vale-refeição promovam junto aos parceiros, consultando os sites delas.

- Reavalie o hábito de pedir comida quando estiver sem tempo para sair. Às vezes, pode ser mais vantajoso fazer um lanche rápido.

- Caminhe pelos arredores do escritório para conhecer as opções gastronômicas. A tendência de ir sempre ao mesmo local pode impedir que se descubra lugares mais baratos.

- Junte-se a colegas de trabalho para pedir que a empresa feche uma parceria com algum restaurante, obtendo descontos.

- Se estiver gastando demais no bufê, substitua pelo menu à la carte ou restaurantes que sirvam comida a quilo.

- Se você é adepto da boa comida, mas não pode sair por aí gastando, avalie comer em um lugar mais simples durante a semana e deixar a opção cara para um dia específico.

- Fique atento também ao hábito de comer lanche ou comprar cafezinho no expediente. Além de pouco benéfico à saúde, é um hábito caro.

 

Fonte: Zero Hora


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