06/05/2016
Na terça-feira última, dia 3, dirigentes comerciários de países da América do Sul, estiveram reunidos com o Alto Representante Geral do Mercosul, Flrosivaldo Fier ( o Dr. Rosinha).
A pauta do encontro foi a Confederação de Sindicatos do Comércio do Mercosul. O secretário geral adjunto da UGT, Avelino Garcia, participou da reunião representando também o Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
Em março deste ano, comerciários do Mercosul estiveram reunidos em Buenos Aires, na Argentina, para tratar dos preparativos para a organização do congresso de fundação da Confederação. A reunião aconteceu na sede da Faecys (Federação Argentina de Empregados do Comércio e Serviços).Na ocasião, o presidente da UNI América e secretário de assuntos internacionais da Faecys, Ruben Cortina, destacou: “o Mercosul possui aproximadamente 14 milhões de trabalhadores comerciários/as, sendo que a maior parte está no Brasil. Então, nós temos uma força considerável dos trabalhadores do setor comércio organizados com sindicatos fortes em nível nacional, municipal e estadual”.
Por sua vez, o sindicalista e vereador Zé Carlos (Sinecofi, Foz do Iguaçu, Brasil) observou: “para cumprir o papel de ser a extensão setorial do comércio no Mercosul e ser a voz do trabalhador comerciário na região, é de extrema importância a criação de uma entidade que trabalhe aspectos do trabalho informal, infantil e do trabalho decente. Desconhecemos as resoluções, recomendações ou quais normativas saem do Mercosul, de que forma impacta direta ou indiretamente o mercado de trabalho do comerciário. Por um lado, tem a participação das instituições do Mercosul e por outro lado trabalhamos os temas das fronteiras - os sindicatos do lado brasileiro, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai” exemplificou.
Unificação
A parceria entre entidades sindicais do Brasil e do Mercosul vem se alinhavando há vários anos. Em 2012, por exemplo, a assinatura do Marco de Cooperação foi classificada por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, como um dos mais importantes termos de cooperação entre trabalhadores do Mercosul. O dirigente brasileiro lembrou que as empresas de diversas partes do mundo traçam metas nas matrizes para serem aplicadas nos países em que atuam é que, a partir de agora, tanto os trabalhadores brasileiros como argentinos, vão discutir uma pauta conjunta que atenda aos interesses dos trabalhadores da área do comércio dos países e que atuam em empresas multinacionais.
UGT - União Geral dos Trabalhadores