28/04/2016
No dia 1º de maio, quando começa o período da data-base, completa um ano que o clube negou o reajuste que inferiorizou os próprios trabalhadores, em relação aos colegas de outras instituições, representadas pelo SINDICLUBES. e pelo S.C. Internacional, cujos trabalhadores tiveram os salários reajustados em 10%, entre outros benefícios.
O SECEFERGS repudia o constrangimento que o Grêmio submeteu os trabalhadores, que é a mesmo por que passa o funcionalismo público gaúcho, obrigado a contrair empréstimo bancário para receber o 13º salário, sem falar do parcelamento dos salários.
É inaceitável que o arrocho salarial seja praticado por um integrante da elite do futebol brasileiro, cujo faturamento vem de múltiplas fontes, como rendas das partidas no estádio, exibição de jogos pela televisão, venda de artigos com a marca do clube e negociação de atletas.
Pior para o Grêmio será pagar o que deve aos trabalhadores retroativamente a maio de 2015. Talvez assim os dirigentes entendam que os trabalhadores são a engrenagem que move o clube e merecem o devido valor.
Miguel Salaberry Filho
Presidente SECEFERGS
Paulo Roberto Barck
Presidente UGT/RS
Edson Prates
President eFETECFERGS
UGT - União Geral dos Trabalhadores