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Os patrões não deram qualquer resposta ao elenco de reivindicações da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e seus Sindicatos filiados, contidas na pauta de reivindicações de 2016/2017. O presidente da FECOMSE, Ronildo Almeida espera que o presidente da Federação do Comércio, deputado federal Laércio Oliveira, não venha desrespeitar ou quebrar os entendimentos mantidos há vários anos, pelo menos assegurando a data-base da categoria,dando início ao processo de negociações.

No dia 30 de março passado a FECOMSE (Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe e seus Sindicatos filiados) entregaram à Federação do Comércio de Sergipe a pauta de reivindicações da convenção coletiva  de trabalho de 2016/2017.

- Esperamos uma negociação respeitosa e que os patrões tenham sensibilidade diante do que passa a classe trabalhadora, como baixos salários, falta de condições de trabalho, pressões psicológicas e ameaças constantes. Nós não somos máquinas, somos trabalhadores e trabalhadoras que têm necessidades básicas garantidas pela legislação em vigor, mas temos que ampliá-las, atendendo as necessidades  da evolução e do momento atual – declarou Ronildo Almeida.

REIVINDICAÇÕES - As principais reivindicações dos trabalhadores são a manutenção das conquistas contidas na convenção coletiva em vigor, assim como aprimorar no que já existe, tais como: biênio, horas extras com adicional de 150%, garantia do Dia do Comerciário, abono de faltas para os empregados durante estágios profissionais de curso superior, garantia de emprego em alguns casos como o retorno de férias, auxílio doença, ao empregado que faltar um ano para a aposentadoria, ticket alimentação, plano de saúde, cesta básica e creche para os filhos menores dos empregados – entre outras reivindicações importantes para o relacionamento capital e trabalho nos dias de hoje.