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4º suspeito de participar do ataque à Protege é preso com notas perfuradas


11/04/2016

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prenderam o quarto suspeito de envolvimento no mega-assalto à empresa de transporte de valores Protege em Campinas (SP). Com ele foram encontrados R$ 6 mil em dinheiro, sendo que algumas notas estavam perfuradas por disparo de fuzil, segundo a polícia.

 

A prisão ocorreu na última sexta-feira (8), mas só foi divulgada neste domingo (10) pelo Deic. O crime ocorreu no dia 14 de março deste ano, após uma intensa troca de tiros de metralhadoras e fuzis e também explosões. Os criminosos conseguiram acessar o cofre da empresa e levaram cerca de R$ 50 milhões, segundo informações extraoficiais apuradas pela EPTV, afiliada da TV Globo.

 

Notas rasgadas

 

O suspeito foi preso em Campinas e com ele estavam dois maços de notas, que foram identificadas pela polícia como sendo da base de transportes de valores.

 

Um dos pacotes estava rasgado devido a um disparo, que a polícia acredita ser de fuzil .50, arma de uso restrito capaz de derrubar helicópteros e usada em ações terroristas, como por exemplo no Estado Islâmico.

 

As notas vão passar por perícia, já que havia um pedaço de metal parecido com fragmento de projétil entre elas. O suspeito não admitiu participação no assalto. Ele foi autuado por receptação e organização criminosa.

 

O homem foi identificado após um trabalho da Delegacia de Investigações sobre Crimes Patrimoniais de Intervenções Estratégicas. Ele é irmão de criação de outro suspeito de participação no crime, já preso por policiais do 2º Distrito Policial de Campinas.

 

O 4º suspeito foi detido em um sítio com área de dois mil metros quadrados no bairro Chácaras Cruzeiro do Sul. O dinheiro foi localizado após busca no imóvel.

 

Outras prisões

 

O terceiro suspeito de participar do mega-assalto à Protege foi preso pelo Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (Baep), no dia 22 de março, no bairro Vila Olímpia. Segundo a Polícia Militar, na casa do suspeito foram encontradas munições de fuzil 762 e 556, além de uma quantia em dinheiro.

 

A segunda prisão ocorreu no dia 17 de março em um barracão alugado no Parque Via Norte. Com o segundo suspeito foram encontrados um caminhão baú, um veículo Santa Fé, um fuzil 556, uma espingarda calibre 12, uma pistola calibre 380 e explosivos, já detonados. Também foram apreendidos R$ 39,5 mil em dinheiro.

 

O primeiro suspeito foi preso no dia seguinte ao ataque, 15 de março. Ao todo, 26 munições de fuzil 556 e a chave de um veículo foram apreendidas na casa dele. A chave é de um veículo do mesmo modelo de um dos usados na ação criminosa.

 

Vídeo mostra a quadrilha

 

Câmeras de monitoramento localizadas próximo à Protege registraram imagens do momento em que um carro dos criminosos para na rua e o bando dispara tiros de fuzis a esmo.

 

Antes da fuga, a quadrilha queimou dois caminhões em alças de acesso para a Rodovia Anhanguera (SP-330) para quem segue de Indaiatuba (SP) para Campinas. Segundo a polícia, a ação foi para impedir a perseguição.

 

Relação com assalto em Santos

 

A empresa de transporte de valores Prosegur em Santos (SP) também foi alvo de ataque criminoso, no dia 4 de abril. A ação tem semelhanças com o caso de Campinas e a relação entre os dois crimes está sendo investigada.

 

Delegados das duas cidades estão em contato para confrontar os resultados das perícias técnicas feitas nos locais dos dois crimes.

 

Entre as coincidências estão a escolha do momento para o ataque - madrugada de uma segunda-feira - o bloqueio dos acessos à empresa com veículos incendiados e o uso de armas de uso restrito - como metralhadoras e fuzis de grosso calibre, como o .50 que derruba até helicóptero.

 

Fonte: G1


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