22/03/2016
O seminário 'Controlar o Poder Empresarial nas Cadeias de Valor' encerrou, nesta terça-feira (22), com saldo positivo e a certeza de que a luta dos trabalhadores precisa, cada vez mais, ultrapassar fronteiras e fortalecer a unidade para desenvolver campanhas mundiais em prol do avanço dos direitos trabalhistas.
O evento aconteceu em El Salvador e teve como objetivo abordar a relação trabalhista em multinacionais e reuniu sindicalistas de cinco países (Argentina, Brasil, Costa Rica, El Salvador e República Dominicana), que buscaram unificar estratégias de enfrentamento às irregularidades que essas empresas cometem contra seus empregados.
Durante o seminário, um levantamento das 50 maiores multinacionais foi feito e os participantes elegeram as três empresas que mais desrespeitam os trabalhadores. O resultado foi: Coca-Cola, Walmart e McDonalds.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) desenvolve atividades em defesa dos trabalhadores em duas dessas três empresas, já que o Walmart e o McDonalds constantemente são flagradas desrespeitando as leis trabalhistas brasileiras.
Nos países latinos foi feito um levantamento dos principais problemas encontrados na relação trabalhistas em multinacionais.
Contudo, apesar das atividades serem distintas, como na Argentina ser na indústria farmacêutica, no Panamá, nos portos e na Costa Rica, nas plantações de abacaxi e banana, alguns fatores unificaram as reivindicações: salário digno, seguridade social e condições laborais. O que reforçou a tese da unificação das pautas trabalhistas no enfrentamento ao descaso das multinacionais.
Por Fábio Ramalho - Imprensa UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores