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Bebê morre após passar mal em creche sem alvará


11/03/2016

Um bebê de cinco meses morreu na tarde de quarta-feira (9) depois de passar mal em uma creche particular de Hortolândia. Tiago Reis Pereira foi levado pela mãe para a Unidade de Saúde da Família no Jardim Novo Ângulo. A criança, porém, não apresentava mais os sinais vitais desde que deu entrada na unidade de saúde, segundo informações da Secretaria de Saúde de Hortolândia.

 

A equipe médica realizou procedimentos de reanimação cardiopulmonar na criança, mas não foi possível reverter o quadro. O corpo de Tiago foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para análise, antes de ser velado. As causas ainda são desconhecidas. O enterro ocorreu no fim da tarde de ontem no Cemitério Parque Hortolândia. A escola infantil Soldadinhos de Cristo, onde o bebê ficava, permaneceu fechada na quinta-feira. A mãe do bebê, de 32 anos, trabalha como merendeira na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Jardim Nova América, na mesma rua da escola particular.

 

Segundo a auxiliar de serviços Maria José Storoni, de 47 anos, que trabalha junto com a mãe da criança, uma funcionária da escola levou o bebê, que passava mal, para a mãe, que o pegou no colo e levou ao posto de saúde. “A mãe está arrasada”, afirmou a colega de trabalho. Segundo a mulher, a criança estava apática e quase não se mexia. A Prefeitura de Hortolândia informou, por meio de nota, que a escola não tem alvará de funcionamento em nenhum dos registro das secretarias de Finanças, Saúde, Vigilância Sanitária e Educação.

 

Ainda de acordo com a nota, a responsabilidade sobre a fiscalização e o funcionamento de escolas de educação infantil no município é da Secretaria de Educação. A Prefeitura informou ainda que retornará ao local para checar a documentação do estabelecimento.

 

Oswaldo Manuel dos Santos, pai de Thais Fernanda Santos Begosso, que é proprietária da escolinha, diz que ela cuida de crianças há 19 anos e há cerca de um ano abriu a creche. “Depois do que aconteceu, ela só chora, não consegue comer, não sai do lugar”, contou Santos. “Estamos tentando regularizar a situação da escola”, explicou. 

 

Fonte: Correio Popular




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