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Mulheres celebram o 8 de Março exigindo respeito, o fim da violência e mais empregos


10/03/2016

Performance teatral, artesanato, música, distribuição de materiais informativos sobre os direitos e conquistas, discursos sobre a trajetória de lutas pela valorização da mulher, a violência a que são submetidas, assédio moral no mercado de trabalho.

 

Estas foram as principais abordagens do Fórum 8 de Março 2016, evento comemorativo do Dia Internacional da Mulher organizado pelas centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais organizados nesta terça-feira, 8 de março, na Central do Brasil.

 

Sob o tema “Pela Vida e Participação das Mulheres: Nenhum Direito a Menos!”, o Fórum dividiu espaço com uma série de outras ações que, juntas, fortaleceram a discussão em torno da data festiva.

 

A União Geral dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (UGT-RJ) marcou presença, representada por membros da Diretoria Executiva Estadual como José da Silva Matos (Zé Baiano), presidente do Sindicato das Costureiras, categoria majoritariamente feminina. Além dele, a secretária adjunta da Mulher, Celina da 

Cruz Conceição; o secretário de Meio Ambiente, Gilberto Cesar Alencar; e o secretário de Saúde e Segurança do Trabalho, Olímpio Barroso; entre outros.

 

“Este é um dia para refletirmos sobre o que nós, mulheres, precisamos para que tenhamos mais respeito não apenas no 8 de março, mas nos 365 dias do ano; para acabarmos com o assédio e tantas outras questões que nos atingem. Esta é uma luta de todas nós”, disse a secretária da Mulher da UGT-RJ, Fátima Maria Conceição dos Santos.

 

Secretária de Organização e Políticas Sindicais, Clátia Regina Vieira falou sobre esse momento de crise que, segundo estatísticas, tem resultado no ingresso de mulheres no mercado de trabalho informal. 

 

“Temos que buscar alternativas para que consigamos amenizar o desemprego e incluir mais e mais mulheres no mercado de trabalho formal. A UGT é uma central que tem propostas e espaço para as mulheres”, disse Clátia, concluindo: “Enquanto tiver uma mulher desempregada, desrespeitada, sofrendo assédio moral, nós, mulheres sindicalistas da UGT, estaremos prontas para, juntas, fazermos o enfrentamento a todos os tipos de violência que as mulheres estejam expostas no Estado do Rio de Janeiro.”

 


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