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Sindiapi-UGT na luta pela ampliação de direitos das mulheres aposentadas


07/03/2016

Lilás por natureza, março é um mês especial que representa toda a força e a luta das mulheres por igualdade de gêneros e por respeito. Apesar dos avanços já conquistados e de sabermos que ainda há muito a ser feito, é na área previdenciária que fica mais latente a necessidade de ampliar as ações em prol da aposentadoria das mulheres, que atualmente, chega a ser mais preocupante que a dos homens.

 

Desta forma, o Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da União Geral dos Trabalhadores (Sindiapi-UGT) busca defender o trabalho e a valorização da mulher aposentada como ferramenta de transformação social. Sabendo que a mulher aposentada cumpre o importante papel de ser a mola propulsora da família e da transmissão do amor na célula familiar, constituindo a base da sociedade.

 

Tendo como valores a serem defendidos o respeito, o empoderamento, a responsabilidade, a igualdade de oportunidades, a inclusão e a não discriminação, o Sindiapi-UGT tem o objetivo incentivar a participação da mulher no movimento sindical para quebrar barreiras que dificultam a melhoria da qualidade de vida da população aposentada e/ou da terceira idade.

 

“Quando o assunto é aposentadoria, a situação das mulheres é mais preocupante do que a dos homens. A mulher precisa se preparar melhor e se conscientizar do que será a sua terceira idade, elas precisam mudar o jeito de pensar, pois há um consenso de que a mulher assume um ônus grande com a família, mas ela tem que ter em mente que pode faltar dinheiro na terceira idade,” explica Natal Leo, presidente do Sindicapi-UGT.

 

Em alguns números, é possível ter uma noção de como é preocupante a situação da mulher brasileira na previdência social. Segundo estudo feito pelo IBGE, mais de 100 milhões de habitantes, ou 51,5%, da população brasileira é mulher. A evolução da cobertura previdenciária na faixa de 16 a 59 anos, em 2015, foi de 72,5% e a proporção de trabalhadoras desprotegidas, no ano passado, foi de 32,21%.

 

Dados que demonstram a necessidade de ampliação das ações para defender a mulher aposentada. “O demonstrativo com a quantidade de trabalhadoras que estão desprotegidas no Brasil é extremamente alto. Precisamos lutar para reverter essa situação, por isso que o  Sindiapi-UGT tem como carro chefe de nossas ações, a construção de um sistema chamado Aposentadoria Decente, que busca acompanhar o projeto da OIT (organização Internacional do Trabalho), que trata sobre o Trabalha Decente, mas que seja focado em trazer melhorias significativas para a população da terceira idade,” conclui Natal Leo.

 

Por Fábio Ramalho – imprensa UGT


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