04/03/2016
O VI Congresso Interestadual da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-SP/MS), realizado no Hotel Braston São Paulo, nos dias 03 e 04 de março, contou com a participação de Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que fez parte de uma das mesas de discussão.
O Presidente da Federação e vice-presidente da UGT, deputado estadual, Davi Zaia abriu os trabalhos fazendo uma avaliação do momento político e ressaltando que nunca na história do Brasil, o país viveu uma recessão tão grave e profunda quanto a atual. "Estamos vivendo uma das mais graves recessões da nossa história. O Brasil Nunca viveu um período tão longo sem crescimento e hoje, o IBGE publicou os números do PIB do ano passado: -3,8% e previsão para este ano de 2016 está parecida com a do ano passado, cada vez mais vai piorando. É possível que cheguemos ao final do ano com -4% de PIB. Sendo que em 2014, nós já não crescemos, ficamos apenas patinando, praticamente no zero. É uma sequência, em que cada queda significa uma situação muito difícil para o conjunto dos trabalhadores. O desemprego cresce de forma muito acelerada", avaliou Davi Zaia.
Lourenço Prado, presidente da Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de Crédito) e vice-presidente da UGT, representou Ricardo Patah, que não pode comparecer na abertura, mas integrou a mesa de abertura do segundo dia, na manhã de sexta-feira (04).
Patah saudou os congressistas e enfatizou o atual cenário político brasileiro e que, diante disso tudo, quem mais sofre é a classe trabalhadora, porque os únicos que lucram são os banqueiros. “É inadmissível que diante dessa crise que o país está passando, as grandes instituições financeiras apresentem lucros astronômicos, os juros dos cartões de crédito cheguem a 439% ao ano e quando a categoria bancária vai negociar com o patronal ele dão inúmeras desculpas para não atender as reivindicações da categoria,” explica o sindicalista.
UGT - União Geral dos Trabalhadores