06/03/2008
Em nota encaminhada à imprensa, Ricardo Patah comenta a decisão do Copom em manter a Taxa Selic em 11,25% ao ano
A resistência do Copom em não diminuir a taxa de juros básica de nossa economia só reforça a percepção de que o governo privatizou a soberania monetária da nação ao interesse de bancos e fundos financeiros.
A gestão da dívida pública sob taxas elevadas por seu livre" arbítrio vem sendo o meio pelo qual o Estado tem patrocinado a maior operação de transferência regressiva de renda de que se tem notícia em países democráticos.
Não se deveria estranhar, portanto, o tamanho a que chegou a carga tributária. A arrecadação teve de ser ampliada para o governo dar conta de pagar juros majorados sem inchar sua dívida, pouco importando a deterioração dos serviços e infra-estrutura públicos. Até quando ficaremos nessa?
Ricardo Patah, presidente da UGT"
UGT - União Geral dos Trabalhadores