04/02/2016
Após fechar em queda de quase 2% no pregão de ontem, no menor patamar de 2016, o dólar manteve o movimento de recuo frente ao real nesta quinta-feira. Às 9h50, a moeda caía 1,51%, cotada a R$ 3,856 - após atingir a mínima de R$ 3,846 logo na abertura. Em um mês, o dólar já acumula recuo de mais de 4%.
A divisa norte-americana acompanha o movimento visto no exterior, onde também perde valor frente a outras moedas, em meio a preocupações com a China, expectativa de mais estímulos no Japão e na zona do euro, além da desvalorização do petróleo, ainda que hoje a commodity busque recuperação.
Mais cedo, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse que as forças na economia global conspiram a favor de uma inflação baixa e que se o BCE precisar expandir ainda mais sua política de relaxamento monetário, o risco de efeitos colaterais não será um obstáculo.
A China segue no radar. Hoje um diretor de pesquisa do Banco Central chinês (PBoC) disse que o crescimento mais fraco da economia poderia ser enfrentado com um relaxamento na política monetária, porém esse caminho exacerba outros problemas.
Também nesta quinta-feira, o regulador de câmbio da China relaxou suas regras para investidores institucionais estrangeiros, na última tentativa de Pequim de atrair recursos externos em meio a fortes saídas de capital.
Fonte: Estadão
UGT - União Geral dos Trabalhadores