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Setor calçadista perde cerca de 70 vagas formais de trabalho por dia


02/02/2016

As fabricantes de calçados perderam 25 mil postos de trabalho em 2015. Um ano antes, elas empregavam 309 mil pessoas, número que caiu 8% no ano passado, para 284 mil.

 

Pelos dados do Caged, no Rio Grande do Sul, que representa 37,7% da mão de obra contratada pelo segmento, a retração foi de 6,6% em relação a 2014. Em São Paulo (15% das vagas), a baixa foi ainda maior: ficou em 14,8%.

 

"Por ser mais focada na produção para o público masculino, a indústria paulista se comporta de maneira menos dinâmica", explica Heitor Klein, presidente da Abicalçados (entidade do setor).

 

"A gente via empresas grandes darem férias coletivas no fim de novembro. Muitas não terminaram o ano produzindo",lembra Giuliano Spinelli Gera, sócio da PG4, do polo calçadista de Franca (a 400 km de São Paulo).

 

"A expectativa é que neste primeiro trimestre a gente recontrate parte desses funcionários perdidos", diz José Brigagão do Couto, do sindicato das calçadistas da região.

 

Além das medidas tomadas pelas próprias empresas, caso não tivesse ocorrido o movimento de recuperação das exportações, o total de desempregados seria mais dramático, avalia Klein.

 

"O câmbio começou a ser sentido em novembro, com a assinatura dos novos contratos. Sobretudo para quem tem boa presença na América Latina, a exportação é uma oportunidade de negócios."

 

No último mês de 2015, foram vendidos 17,6 milhões de pares de calçados ao exterior, 18,8% a mais que em dezembro de 2014. No ano fechado, porém, a queda foi de 4,2%.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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