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Bradesco tem lucro de R$ 17,2 bilhões em 2015, alta de 13,9%


28/01/2016

O Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 4,353 bilhões no quarto trimestre de 2015, cifra 9,0% maior que a registrada no mesmo período de 2014, de R$ 3,993 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, quando o resultado foi de R$ 4,120 bilhões, foi identificada elevação de 5,7%. No ano passado, o lucro líquido contábil do Bradesco totalizou R$ 17,190 bilhões, expansão de 13,92% na comparação com a cifra de 2014, de R$ 15,089 bilhões, em linha com as projeções de analistas.

 

A carteira de crédito expandida do Bradesco, que considera avais e fianças, fechou dezembro com R$ 474,027 bilhões, leve queda de 0,1% na comparação com setembro, quando estava em R$ 474,488 bilhões. No comparativo anual, quando os empréstimos totalizaram R$ 455,127 bilhões, o crescimento foi de 4,4%, abaixo do guidance divulgado pelo banco, de aumento de 5,0% a 9%.

 

A retração dos empréstimos no último trimestre do ano foi influenciada, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeiras do banco, pela pessoa jurídica, cuja carteira recuou 0,9% na comparação com os três meses anteriores, para R$ 326,278 bilhões. Em um ano, porém, subiu 4,0%. A pessoa física totalizou saldo de R$ 147,749 bilhões no quarto trimestre, alta de 1,7% antes o terceiro. Na comparação anual, cresceu 4,5%.

 

O Bradesco encerrou dezembro com R$ 1,080 trilhão de ativos, montante 4,6% superior ao visto em 12 meses, de R$ 1,032 trilhão. No comparativo com setembro, quando estava em R$ 1,051 trilhão, houve incremento de 2,7%.

 

O patrimônio líquido do banco totalizou R$ 88,907 bilhões no quarto trimestre, elevação de 9,1% em 12 meses, quando estava em R$ 81,508 bilhões. Já na comparação com o terceiro trimestre deste ano, quando somou R$ 86,233 bilhões, foi vista alta de 3,1%. O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) reduziu 0,7 ponto porcentual de setembro para dezembro, alcançando 20,5%. Em um ano, entretanto, subiu 0,4 p.p. Já o retorno anualizado de 2015 ficou em 19,7% contra 19,8% em 2014.

 

O lucro líquido ajustado de 2015 totalizou R$ 17,873 bilhões, aumento de 16,4% contra 2014, quando somou R$ 15,359 bilhões. Neste caso, a diferença, de acordo com o banco, se deve ao reconhecimento de R$ 2,341 bilhões em créditos tributários, usados para reforçar provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs em R$ 2,222 bilhões, fora reversão de provisões técnicas, impairment de ativos e outros.

 

Metas tímidas. O Bradesco divulgou métricas de desempenho para 2016 mais conservadoras que as do exercício anterior, quando não cumpriu parte das projeções divulgadas. Além de crédito crescendo menos, o banco prevê também expansão mais contida das receitas com prestação de serviços e da margem financeira de juros. A novidade é a projeção para as provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs.

 

A carteira de crédito expandida do Bradesco, que inclui avais e fianças, deve crescer de 1% a 5% em 2016, abaixo do intervalo de crescimento de 5% a 9% divulgado para o ano passado, quando o desempenho ficou fora desta faixa ao avançar 4,2%.

 

Desta vez, o Bradesco espera que o maior crescimento nos empréstimos venha da pessoa física. Sua projeção é de alta de no mínimo 4% e no máximo 8%. No ano passado, o intervalo ia de 8% a 12% e no fim cresceu 4,5%.

 

Para a pessoa jurídica, o banco trabalha com cenário de estabilidade e, na melhor das hipóteses, elevação de 4%. Em 2015, este era o piso do intervalo projetado que ia até 8%. Neste caso, porém, o banco alcançou sua meta ao elevar em 4,0% os empréstimos para empresas no ano passado.

 

O Bradesco informou ainda que espera que suas despesas com PDDs, incluindo recuperações de crédito somem entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões. No ano passado, esses gastos somaram R$ 15,174 bilhões.

 

A margem financeira de juros da instituição deve ter alta de 6% a 10% neste ano. No ano passado, cresceu 15,3%, acima da faixa prevista que ia de 10% a 14%.

O Bradesco espera ainda que as receitas com prestação de serviços apresentem incremento de 7% a 11% neste ano contra alta prevista de 8% a 12% em 2015. Neste caso, o banco também superou sua projeção ao entregar alta de 13,0%

 

Fonte: Estadão


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