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Governo prevê zerar em maio a taxa extra da tarifa de energia elétrica


28/01/2016

O governo Dilma traçou um cronograma para mudança das bandeiras tarifárias a fim de baratear o custo da energia no país. A meta é que, em março, mude da cor vermelho para amarelo. No mês de maio, a bandeira passaria a ser verde –sem custo adicional para o consumidor.

 

Entre a vermelha, em vigor desde que o sistema de bandeiras entrou em operação, em janeiro de 2015, e a cor verde, que deve vigorar a partir de maio, a redução na conta de luz é de 10%.

 

O sistema de bandeiras tarifárias define todo o mês uma cobrança extra para compensar o uso de usinas térmicas, que são mais caras.

 

Para que a cor da bandeira seja mudada para a amarela, as térmicas em operação não podem custar mais do que R$ 422 por MWh.

 

Segundo a Folha antecipou, o ONS considera que o nível dos reservatórios no país já garante o desligamento de várias termelétricas.

 

Para garantir o cronograma, a equipe da presidente Dilma vai determinar, no mês de fevereiro, o desligamento de mais usinas térmicas. O objetivo é não ter nenhuma usina desse tipo com custo de geração acima de R$ 400 por megawatt-hora em operação a partir do próximo mês.

 

 

Quando a bandeira passar para amarela, a conta de luz será reduzida em mais 3%, além dos 3% de desconto já garantidos para fevereiro: a partir do mês que vem, a bandeira vermelha passará do patamar 2 para 1 (a chamada "bandeira rosa").

 

Para que a bandeira passe a verde, as térmicas em operação devem custar menos do que R$ 211 por MWh.

 

NÃO TÃO RÁPIDO

A presidente chegou a analisar com sua equipe a hipótese de a bandeira já em fevereiro sair de vermelha para amarela, mas foi convencida por assessores de que é melhor estabelecer um cronograma mais espaçado.

 

O desligamento de mais usinas térmicas será possível depois da recuperação do nível dos reservatórios da região Norte, principalmente.

 

Com isso, o governo não precisará mais enviar eletricidade gerada no Sudeste para atender o Norte, podendo direcionar essa energia extra para o Nordeste –permitindo o desligamento das térmicas nessa região.

 

Hoje, o nível dos reservatórios do Sudeste está em 42%. No Sul, 93,1%. No Norte, 23,9%. A pior situação é no Nordeste, com 13,7%.

 

Qual o impacto das mudanças de bandeiras?

Com a redução de vermelha 2 para vermelha 1 (rosa) em fevereiro, a redução na conta de luz será de 3%. Com a entrada em vigor da bandeira, a queda no preço será ainda maior: 10% em relação à bandeira vermelha 2

 

Essa redução compensa as altas ocorridas no ano passado?

Não. Em média, os preços da energia elétrica no país subiram 51% em 2015, segundo o IPCA (índice oficial de inflação), mas algumas regiões metropolitanas do país tiveram altas ainda maiores: na de São Paulo foi de 71%, na de Curitiba, 69%, e, em Brasília, 56%. A energia foi um dos itens que mais pesaram na inflação de 2015

 

Por que os preços subiram tanto no ano passado?

A disparada nos preços em 2015 refletiu a decisão do governo de retirar subsídios à energia que foram adotados nos dois anos anteriores e reduziram as contas de luz dos consumidores. A decisão fez parte dos cortes de gastos pelo governo para tentar cumprir a meta fiscal em 2015. A adoção das bandeiras tarifárias foi outro fator que pesou na conta de energia no ano passado 

 

Fonte: Folha de SP

 


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