13/02/2008
Em resposta à declaração do ministro Guido Mantega, Ricardo Patah cobra alternativas do governo à posição do BC
O presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, afirmou, hoje (13), que o Brasil só vai sair da contramão mundial de queda da taxa básica de juro quando o governo oferecer condições ao Banco Central, em resposta à declaração dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o Copom (Comitê de Política Monetária) deverá na próxima reunião mais uma vez manter o juro no mesmo patamar. O governo precisa resolver os grandes problemas da economia brasileira, que são investimento em infra-estrutura, diminuição do chamado 'Custo Brasil' e desoneração da folha, para que o Banco Central tenha condições efetivas de adotar uma postura que reflita a tendência mundial de baixar os juros", disse Patah.
Segundo o sindicalista, "para os trabalhadores não adianta mais o governo somente não elevar os juros e manter a inflação sob controle, é preciso reduzir os juros da economia nacional, o que favorecerá o aumento do consumo, o acesso ao crédito e a retomada do emprego", conclui.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores