11/02/2008
Para Ricardo Patah esse é um dos argumentos para a redução da jornada de trabalho, que teve manifestação das centrais sindicais hoje (11), em São Paulo
Durante o ato de lançamento do abaixo-assinado nacional pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário, que reuniu representantes de todas as centrais sindicais nesta segunda-feira, dia 11, na praça Ramos de Azevedo, em São Paulo, o presidente da UGT - União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah, afirmou que a redução da jornada tem um viés social que vai além da imediata geração de dois milhões de empregos: A extensa jornada do trabalhador, além de comprometer a sua saúde, não permite que o mesmo tenha condições de voltar a estudar. E nós sabemos que sem trabalhadores qualificados o Brasil não tem condições de competir e crescer no contexto da globalização".
Segundo Patah, a diminuição da jornada também beneficiará os excluídos do mercado de trabalho: "Cerca de dois milhões de trabalhadores terão novamente emprego. Isso sem contar nos mais de um milhão de postos de trabalho que serão gerados com a limitação das horas-extras. Essa é uma luta histórica das centrais, mas tenho certeza de que agora com essa união os trabalhadores sairão vitoriosos."
O objetivo das centrais é reunir mais de 1,5 milhão de assinaturas no abaixo-assinado, que percorrerá todas as regiões do país, em apoio à aprovação da redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais. Posteriormente, as assinaturas serão entregues ao Congresso Nacional, como forma de pressionar pela aprovação da PEC 393/01, que trata do tema."
UGT - União Geral dos Trabalhadores