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Com Natal fraco, cresce excesso de estoques no varejo em SP


21/01/2016

As vendas do Natal em 2015 não foram suficientes para equilibrar os estoques do comércio e, com isso, a proporção de empresários varejistas da Região Metropolitana de São Paulo com mercadorias em excesso subiu para 37,6% em janeiro, 7,7 pontos porcentuais a mais que em janeiro do ano passado, mostra levantamento feito pela FecomercioSP.

 

O aumento ocorreu após os varejistas terem se decepcionado com o movimento do comércio na data comemorativa de fim de ano, que ficou abaixo do esperado. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a expectativa era de que as tradicionais liquidações de início de ano encerrassem o ciclo de estoques, mas "tudo indica que isso não irá acontecer no curto prazo".

 

Ainda de acordo com a entidade, os empresários têm reduzido seus pedidos a fornecedores e, dessa forma, o mix de produtos de segmentos como supermercados, vestuário, tecidos e calçados tem sido "bastante controlado", a fim de garantir maior giro e menor custo de carregamento desses estoques.

 

Além disso, subiu a proporção de empresários que afirmam que os estoques estão abaixo do que consideram "adequado", de 16,3% em janeiro de 2015 para 16,9% neste mês. Com isso, o índice da FecomercioSP que mete o nível de adequação (para mais ou para menos) caiu de 107,4 em janeiro de 2015 para 90,8 neste mês, o menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2011. O índice varia de 0 (inadequação total) a 200 pontos (adequação total). A marca dos cem pontos é o ponto de equilíbrio.

 

O faturamento do comércio brasileiro com o Natal de 2015 caiu 14,7% em relação a 2014, para R$ 50,551 bilhões, segundo levantamento da FecomercioSP feito em parceria com a Boa Vista SCPC. O cálculo do volume de vendas para esta data é baseado em uma amostra das consultas realizadas no banco de dados da Boa Vista. Para este Natal, foram consideradas as consultas realizadas no período de 18 a 24 de dezembro de 2015, em comparação às consultas realizadas no mesmo intervalo em 2014.

 

Fonte: Estadão


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