19/01/2016
O Sindicato dos Empregados em Clubes e Federações Esportivas do Estado do Rio Grande do Sul (SECEFERGS) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT) manifestam o desapontamento com a atitude assumida pelo presidente do clube, Romildo Bolzan Jr, que condenou os empregados a passar o final de ano sem aumento.
O gesto antipático da diretoria do clube, de negar a justa reposição salarial aos funcionários, desde a data-base, em maio de 2015, inferiorizou aqueles trabalhadores em relação aos colegas de outras agremiações , representadas pelo Sindicato Patronal - SINDICLUBES - entre elas do S.C. Internacional - que tiveram os salários reajustados em 10%, retroativamente a 1º de maio, entre outros benefícios.
A falta de nobreza dos dirigentes da agremiação esportiva destoa da grandeza e tradição do Grêmio, em desencontro com o sentimento da imensa torcida do clube no Brasil e noutros continentes.
A situação de penúria dos funcionários, que dependem do aumento para enfrentar a carestia, contrasta com a condição dos atletas, que recebem cifras generosas, mas que precisam da retaguarda diária destes trabalhadores.
Já era tempo do Grêmio FBPA fazer as pazes com a decência e reconhecer os direitos básicos dos próprios empregados, apresentando uma saída humanitária para o impasse.
FSM - Porto Alegre, 19 de janeiro de 2016.
Miguel Salaberry Filho Paulo Roberto Barck
Presidente SECEFERGS Presidente UGT/RS
UGT - União Geral dos Trabalhadores