15/01/2016
O desemprego subiu a 9% no trimestre encerrado em outubro, o maior desde 2012, quando o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou a fazer a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua mensal.
A taxa é 2,4 pontos percentuais maior do que a registrada no mesmo período de 2014, quando era de 6,6%, segundo o instituto.
O número de desempregados chegou a 9,1 milhões de pessoas, aumento de 38,3% em relação ao mesmo período de 2014, ou 2,5 milhões de pessoas a mais procurando emprego. O número de pessoas com emprego permaneceu estável, em 92,3 milhões.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) e fazem parte da Pnad Contínua mensal. Ela usa dados de trimestres móveis, ou seja, de três meses até a pesquisa. Na de outubro, são usadas informações de agosto, setembro e outubro. A anterior, do terceiro trimestre de 2015, registrou desemprego de 8,9%.
O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados. A Pnad Contínua usa dados de 211.344 domicílios particulares permanentes distribuídos em cerca de 3.500 municípios.
IBGE deve acabar com duas pesquisas de emprego
O IBGE anunciou que vai acabar com outras duas pesquisas de emprego que divulga mensalmente: a PME (Pesquisa Mensal de Emprego) e a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário. Segundo o instituto, a Pnad Contínua é mais abrangente que as outras duas.
Na última PME, com dados de novembro de 2015, o desemprego foi de 7,5%, o maior para o mês desde 2008. A última Pimes registrou queda de 0,7% no total de empregos na indústria em outubro, e de 7,2% em um ano.
Fonte: UOL
UGT - União Geral dos Trabalhadores