15/01/2016
Na noite desta quinta-feira, 14/01, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), recebeu, em sua sede, na capital paulista, o Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante (CDHIC) para reunião preparatória do “VII Fórum Social Mundial de Migrações (FSMM) – Políticas Alternativas frente à Desordem Global”, que será realizado entre os dias 7/07 e 10/07, em São Paulo, e pela primeira vez no Brasil.
O FSMM tem como objetivo consolidar uma “globalização da solidariedade” com relação à questão migratória mundial por meio de análises coletivas, discussões temáticas e ação popular. Liderado por movimentos sociais, sindicatos, organizações não governamentais, entre outras redes, preocupados com as dimensões econômica, política, social, cultural e de gênero da migração e da mobilidade.
Para garantir uma boa realização do FSMM dividiu-se o trabalho em 3 comitês: Internacional, Organizador e Secretaria Técnica, onde se abordarão: Organização, Documentação, Programação, Cultura e Mídias e Redes Colaborativas. Hoje foi feita a reunião de Mobilização para ampliar a participação no Fórum.
A UGT participa do Conselho Nacional de Imigração (CNig), onde se discute políticas de migração, mais especificamente de trabalho e migração. E sediar este encontro é importante pelo trabalho que vem sendo feito nos últimos anos, tanto dentro das políticas públicas como na questão da mobilização pelos direitos dos migrantes.
“A UGT tem feito uma articulação junto às organizações e comunidades de migrantes consolidadas. E um dos sinais é esse comitê de mobilização social. Esta primeira reunião tem como propósito fazer com que este primeiro Fórum no Brasil seja um marco para nós, como UGT, e em especial para os imigrantes. Que traga benefícios e mudanças para eles”, destaca Gustavo Garcia, representante de Valdir Vicente, secretário de Políticas Públicas e Migrações da UGT.
Um dos critérios do Fórum é que junte 50% de migrantes. O encontro veio para identificar movimentos que são importantes para a temática dos migrantes e elencar uma série de responsabilidades para dividir as tarefas entre parceiros: mobilizar, organizar hospedagem solidária e garantir a presença de migrantes locais e de outros países.
“É importante que o Fórum dialogue com uma diversidade de movimentos, que não sejam somente o de imigrantes. Quando se discute a mobilidade humana, é preciso fazer com os que migram e com os que recebem. E é objetivo do Fórum mobilizar também a sociedade local no processo do evento”, informa Paulo Illes, coordenador de Política para Migrante da prefeitura de SP e um dos organizadores do FSMM, junto ao CDHIC.
Mariana Veltri – imprensa da UGT
UGT - União Geral dos Trabalhadores