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Comerciários do Pará vão pedir reajuste salarial de 15% em 2016


14/01/2016

Os comerciários de todo o Pará darão a arrancada, nesta quinta-feira, dia 14 de janeiro, à campanha salarial 2016, quando será reivindicado aumento da ordem de 15% sobre os salários, cuja convenção de trabalho do biênio 2016/2017, deve ser assinada a 1º de março. A categoria envolve cerca de 480 mil empregados no comércio, 35 mil deles labutando em supermercados de Belém e zona metropolitana.

 

A Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviço dos Estados do Pará e Amapá – FETRACOM-PA/AP, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) já está realizando assembleias com os comerciários desde a última sexta-feira, quando ocorreu o primeiro encontro de empregados no Comércio na cidade de Breves, no Marajó. Na terça-feira passada, foi a vez dos trabalhadores do comércio de Marituba, mas, na noite desta quinta-feira, haverá assembleia geral da FETRACOM com os trabalhadores de supermercados, comércio de um modo geral, além dos empregados em funerárias e cemitérios de Belém. No cronograma de assembleias gerais, também estarão se reunindo comerciários de Ananindeua, Castanhal, Capanema, Parauapebas, Abaetetuba, Tucumã e Canaã dos Carajás. “Essas assembleias acontecem para que os trabalhadores sejam informados da campanha unificada e autorizem a Federação a negociar com a patronal, podendo fechar acordo ou partir para processo de dissídio coletivo em caso de não haver entendimento entre patrões e empregados”, explicou o sindicalista José Francisco Pereira, o Zé Francisco, presidente da FETRACOM.

 

Disse ainda o sindicalista, que a proposta unificada da categoria, é de reajuste de 15%, que zerarão as perdas com a inflação de 10,6735%, além da redução da jornada de trabalho para seis horas diárias, manutenção de seis feriados não trabalhados, folga semanal remunerada e abertura de supermercados aos domingos e feriados apenas até 13h. Na campanha deste ano, acrescentou Zé Francisco, os trabalhadores continuarão pedindo pagamento de plano de saúde integral pelas empresas para os funcionários, Participação nos Lucros e Resultados das Empresas, reajuste no tícket alimentação, condições decentes de trabalho, entre outras reivindicações que serão levadas à mesa de negociações.

 

Segundo o sindicalista Zé Francisco, a campanha é unificada e a reivindicação de reajuste a ser levada aos patrões não está abusiva, posto que, o governo, concedeu reajuste às principais taxas de serviços em valores “absurdos e abusivos”, especialmente de energia elétrica, transportes, combustíveis. “Em Belém temos uma das cestas básicas mais caras do Brasil. No dia em que a presidente Dilma anunciou o novo salário mínimo de R$ 880,00, imediatamente aumentou o preço da cesta básica. Então, não é possível que o trabalhador comerciário consiga se equilibrar, produzir bem, ficando com sua vida particular cheia de problemas, inclusive com a família passando necessidades em razão de um salário que não dá pra comprar sequer a alimentação básica, sem falar no pagamento de luz, transporte, aluguel e tudo o mais”.

 

 

 


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