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A quarta reunião entre Sinpefesp, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Sindiclube para tentar chegar a um acordo para a próxima Convenção Coletiva de Trabalho dos profissionais de Educação Física foi realizada, em dezembro, na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de São Paulo.

 

Assim como nas outras três, o sindicato patronal demonstrou total indiferença quanto às reivindicações da nossa categoria. Entenda melhor:

 

O que quer o Sinpefesp:

 

ü  INPC mais 3% de aumento real;

 

ü  Valorização do piso salarial;

 

ü  Assistência médico-hospitalar;

 

ü  Reajuste do vale-refeição;

 

ü  Reajuste do vale-alimentação;

 

ü  PLR (Participação nos Lucros ou Resultados das empresas);

 

ü  Insalubridade;

 

ü  Ampliação da licença-maternidade;

 

ü  Redução de jornada de trabalho sem diminuição dos salários.

 

A contraproposta do Sindiclube:

 

ü  INPC parcelado, ou seja, 70% em dezembro e 30% em março, tanto para o reajuste quanto para o piso;

 

ü  Reajuste pelo INPC (10,97%) nos vales refeição e alimentação.

 

Proposta indecente

 

Para o nosso Sindicato, a contraproposta patronal é indigna de uma categoria diferenciada como é a dos profissionais de Educação Física.

 

O Sinpefesp não aceitou a proposta, que revela total indiferença patronal para com profissionais cujo trabalho agrega saúde, educação, cultura, inserção social e melhor qualidade de vida para a sociedade.

 

Não só não aceitou como já ingressou com ação judicial a respeito.

 

"A falta de sensibilidade dos empresários para com a nossa categoria já dura mais de 60 anos. O Sinpefesp, que assumiu as negociações a partir de 2010, não aceita mais tanta falta de vontade, evidente nas mesas de negociações. Portanto, decidiu pagar para ver", revela o líder do nosso Sindicato José Antonio Martins Fernandes, o Toninho.

 

Em paralelo, o Sinpefesp já está preparando diversas manifestações pontuais em clubes sob a sua área de influência, para demonstrar, à sociedade, um estado de coisas que não pode ser aceito em hipótese alguma.

 

 

Mobilizados, vamos fazer avançar os nossos direitos!

 

O profissional de Educação Física estudou muito por uma carreira digna. Merece ganhar mais por isso!

 

Vamos recuperar a credibilidade de nossa categoria!

 

Queremos o diálogo. Não intransigência!