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Dólar salta mais de 2% e passa de R$ 4 com fraqueza da indústria chinesa


04/01/2016

Na primeira sessão de 2016, o dólar disparava mais de 2% sobre o real nesta segunda-feira (4), acompanhando a valorização da moeda americana em relação a outras divisas emergentes no exterior.

 

O movimento refletia a preocupação de investidores em relação ao crescimento da China, após a atividade industrial da segunda maior economia do mundo ter registrado em dezembro retração pelo décimo mês consecutivo.

 

Às 10h05 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 2,04%, para R$ 4,042 na venda. Já o dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, avançava 2,35%, para R$ 4,043 na venda. Ambas as cotações atingiram máximas na casa de R$ 4,06 minutos depois da abertura das negociações nesta segunda-feira.

 

 

O dólar subia em relação a 15 das 24 principais moedas emergentes do mundo às 10h05 —o real era a que mais se desvalorizava contra a divisa dos Estados Unidos. A moeda americana também ganhava força contra seis das dez divisas globais mais importantes, entre elas a libra esterlina e o franco suíço.

 

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit caiu para 48,2 em dezembro, abaixo dos 48,6 de novembro e do centro das apostas de analistas, que era de 48,9. Essa foi a leitura mais baixa desde setembro e bem abaixo do nível de 50 pontos que separa contração de expansão.

 

O setor industrial chinês luta contra a fraca demanda no país, indicando que a segunda maior economia do mundo vai iniciar 2016 mais fraca do que o esperado.

 

A pesquisa concentra-se em pequenas e médias empresas privadas. Outra pesquisa oficial divulgada na sexta-feira, que foca as empresas estatais maiores, mostrou o quinto mês de contração, embora a um ritmo ligeiramente mais modesto.

 

BOLSAS

Após a divulgação do indicador, os mercados acionários da China despencaram cerca de 7% e foram forçados a suspender suas operações pela primeira vez após a adoção de nova regra das autoridades reguladoras daquele país.

 

Segundo a norma, se o índice CSI300 —que reúne grandes bancos e empresas de petróleo estatais das Bolsas de Xangai e Shenzhen— registrar alta ou queda superior a 7%, as negociações devem ser suspensas pelo restante da sessão.

 

O índice despencou 7,02%, para 3.469 pontos. Já o índice de Xangai caiu 6,86%, para 3.296 pontos. E o de Shenzhen teve baixa de 8,22%, para 2.119 pontos.

 

Na Europa, as Bolsas tinham quedas de mais de 2% às 10h05 (de Brasília), antes da abertura das negociações em Nova York.

 

Aqui no Brasil, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, também começou a primeira sessão de 2016 em baixa. Às 10h05, cedia 1,79%, para 42.574 pontos.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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