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Setor de telemarketing fecha postos de trabalho pela 1ª vez desde 2006


10/12/2015

O número de empregados no setor de telemarketing caiu 3,4% no acumulado até setembro, segundo a ABT (de empresas do ramo). Durante o ano, 16,7 mil trabalhadores foram demitidos.

 

"É o primeiro recuo desde 2006", diz Cássio Azevedo, presidente da associação.

 

Até o ano passado, houve um incremento da força de trabalho de 11,4% por ano, que chegou a 490 mil pessoas em 2014. Hoje, são 473,3 mil.

 

"A mão de obra é 70% dos custos. Os aumentos no salário mínimo e na energia prejudicaram as margens do negócio", afirma Azevedo, que também comanda a A&C, uma companhia da área.

 

Como as empresas não repassaram os reajustes, o caixa ficou baixo, o que diminuiu a capacidade de investimento e afetou a geração de novas vagas.

 

"A média de resultados do Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] das companhias foi de 12% no ano passado. Em 2015, a projeção é que fique entre 5% e 6%."

 

A região Sudeste concentrou a maior parte dos cortes do setor, com 15 mil demissões. As demais estão distribuídas entre Nordeste e Sul, de acordo com o executivo.

 

"A luz amarela está acesa. Se a trajetória da economia continuar como está, podem ocorrer novas demissões."

 

Até então, o pior ano da série histórica havia sido em 2009, quando 2.000 vagas foram criadas.

 

'Guerra nas Estrelas' bate recordes de pré-vendas em salas

 

O filme "Star Wars O Despertar da Força" só entra em cartaz no dia 17 de dezembro, mas já foram vendidos mais de 600 mil ingressos no país, segundo fontes de mercado.

 

Foram mais de 160 mil entradas só na rede Cinemark. "É a maior pré-venda da nossa história", diz o presidente Marcelo Bertini.

 

Nos Estados Unidos já foram arrecadados US$ 50 milhões (R$ 187 milhões).

 

As vendas não indicam qual deve ser o desempenho, afirma Bertini. "Os números mostram a fidelidade de fãs que querem garantir presença nas primeiras sessões."

 

O filme deve levar cerca de 7 milhões de brasileiros às salas, nas contas de Luiz Severiano Ribeiro, da rede Kinoplex, que vendeu 55 mil ingressos antecipados.

 

Se essa previsão se concretizar, será um público menor do que o de "Minions", que teve 8,9 milhões de espectadores, "Velozes e Furiosos 7", 9,8 milhões, e "Vingadores: a Era de Ultron", 10 milhões.

 

Os exibidores não precisam de um sucesso para fechar o ano no azul: até a segunda semana de novembro, o número de espectadores já era quase igual ao do ano passado, pelos dados da Ancine.

 

*

 

Fábrica sob o Sol

 

Uma fábrica de R$ 250 milhões que produzirá painéis de energia solar será construída em Goiás, na cidade de Jataí (a 320 quilômetros da capital do Estado).

 

A primeira parte do projeto, que demandará 20% do aporte, será desenvolvida em 2016. Com ela concluída, a planta poderá fabricar painéis que somarão uma capacidade de 40 MW por ano (o suficiente para iluminar uma cidade de 40 mil habitantes).

 

"O plano é chegar a 200 MW. Vamos expandir conforme a demanda", afirma James Rojas Waterhouse, sócio da Solis Solutions e professor da USP em São Carlos.

 

A empresa foi criada por Waterhouse em parceria com André Arruda, da M&S Advisors, para desenvolver o empreendimento goiano.

 

"O objetivo é vender soluções completas [de geração de energia] para fazendas, granjas e indústrias dos segmentos de milho e soja. Há um uso intenso de geradores a diesel na região, que são poluentes", acrescenta.

 

Aproximadamente 60% dos recursos deverão ser financiados pelo Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste. O restante será capital próprio e de investidores.

 

Na última terça-feira (8), a empresa assinou um protocolo de intenções com o governo de Goiás.

 

Na garagem

A venda de carros com até três anos de uso subiu 34% no acumulado até novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. No total, foram negociados 3,6 milhões -um milhão a mais do que em 2014.

 

"O consumidor fica mais confiante, porque muitos veículos ainda têm garantia da montadora, que pode durar seis anos. Isso ajudou a alavancar as vendas", diz Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto (federação do setor).

 

O segmento registrou uma expansão de 0,2% na comercialização total da categoria, que inclui motos, caminhões, utilitários, entre outros tipos de veículos.

 

"Até setembro, estávamos melhor, com um incremento de 3,5% no ano, mas em outubro e novembro houve uma contração forte", afirma.

 

Outra mudança foi que os compradores passaram a utilizar menos crédito.

 

"O número de financiamentos das vendas é de cerca de 35% do total, mas já chegou a 70% no passado."

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 

 


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