07/12/2015
O Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais, composto pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com CUT, CTB, Força Sindical e Nova Central promoveu um grande ato, no dia 01 de dezembro, em frente ao Theatro Municipal de São Paulo.
A atividade, que teve distribuição de panfletos informativos sobre Assédio Moral e Sexual nas Relações de Trabalho, faz parte da Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que é uma campanha internacional e que tem o objetivo de promover o debate e denunciar os casos de violência.
Joyce Ribeiro, assessora da Secretaria da Mulher da UGT, agradeceu a participação de todas as pessoas presentes e ressaltou que a data é muito importante para sensibilizar mulheres e homens quanto ao enfrentamento à violência, tanto física quanto moral e psicológica no mercado de trabalho.
O conjunto das centrais sindicais, neste ano de 2015, está ampliando o debate em torno dos casos de assédio moral e sexual em ambiente laboral, desta forma, a panfletagem realizada durante o ato foi fundamental para esclarecer para a população sobre esse mal que afeta milhares de trabalhadoras em todo o Brasil.
A atração cultural foi conduzida pela cantora Leticia Lener, que apresentou um repertório de MPB (Música Popular Brasileira) e animou o ato enquanto os (as) militantes faziam a panfletagem junto aos transeuntes.
A atividade contou com a parceria da Secretaria de Políticas para as Mulheres da prefeitura de São Paulo, que teve o apoio de uma unidade móvel, onde os presentes receberam orientações e puderam retirar preservativos, masculinos e femininos.
Dia Mundial de Combate a AIDS
O evento, que tinha como foco a violência contra as mulheres, fortaleceu também a campanha mundial de combate a AIDS, que é realizada todo dia 01 de dezembro.
Desta forma, o ato contou com a participação da unidade móvel de cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), em que, além da panfletagem de combate ao preconceito, a discriminação, seja por conta da raça ou orientação sexual, no ato foram realizados testes rápidos de HIV, acompanhamento psicológico e assistência social para que as pessoas que estiveram ali pudessem fazer denúncia de violação de direitos humanos.
“Precisamos nos conscientizar que o HIV não tem rosto, não tem forma, mas é nosso corpo que sofre,” explicou Aline Marques, do programa Transcidadania.
UGT - União Geral dos Trabalhadores