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Banco Central mantém taxa Selic em 14,25% ao ano, mas votos não foram unânimes


26/11/2015

Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central resolveu manter a taxa básica de juro Selic estável em 14,25% ao ano. Desta vez, porém, não houve unanimidade nos votos dos participantes. Seis integrantes do Comitê votaram pela manutenção do juro, enquanto dois optaram pela alta da taxa em 0,5 ponto porcentual.

 

Esta é a terceira vez que a autoridade opta por manter o juro no mesmo patamar e a quarta vez em que há divisão de opiniões desde que o Copom passou a mostrar os votos. O Comitê volta a se reunir somente no ano que vem, em 19 e 20 de janeiro.

 

Votaram pela manutenção da taxa Selic Alexandre Antonio Tombini (presidente do BC), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Luiz Edson Feltrim e Otávio Ribeiro Damaso. O comunicado da decisão também mostra quem votou pela alta: Sidnei Corrêa Marques e Tony Volpon.

 

Apesar da persistência da inflação em patamares elevados, a decisão já era esperada pelo mercado. Recessão forte e desemprego elevado podem ter pesado na escolha, uma vez que o juro elevado desestimula ainda mais o crédito e piora a situação econômica. Sem investimento e com a parada da economia, empresas podem demitir mais funcionários.

 

A economia tem mostrado sinais de enfraquecimento e agora especialistas já esperam uma forte contração do Produto Interno Bruto (PIB) neste e no próximo ano. É o caso do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) que nesta semana revisou a projeção para o PIB de 2016 para -3%.

 

O desemprego também é um ponto preocupante. No terceiro trimestre, chegou a 8,9%, mas deve atingir 10% em 2016, segundo projeções de analistas.

 

Por outro lado, a inflação não dá trégua. A prévia da inflação oficial ultrapassou 10% no acumulado em 12 meses na divulgação de outubro. Para 2016, apesar de a atividade econômica ainda estar em um nível baixo, economistas acreditam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial acompanhada pelo governo - deve ultrapassar o teto da meta de 6,5%.

 

Fonte: Estadão

 


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