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Mulher suicida-se com explosivos em operação da polícia; cinco são presos


18/11/2015

Uma mulher ainda não identificada se suicidou detonando um cinturão de explosivos no início da manhã desta quarta-feira, 18, em Seine-Saint-Denis, periferia de Paris. A explosão aconteceu durante uma operação policial para prender terroristas que teriam participado dos atentados de Paris. Uma segunda pessoa teria morrido no assalto, mas a informação ainda é extraoficial. Três pessoas foram presas no interior do imóvel e outras duas nas imediações, segundo informações oficiais do Ministério Público francês.

 

A ação policial teve início por volta de 4h20 da manhã, em Rue de la République, coração de Seine-Saint-Denis. Houve então uma primeira troca de tiros. Depois de cerca de duas horas de preparação, um grupo das forças especiais cercou o imóvel e lançou o assalto sobre um apartamento. Nesse instante teria acontecido o suicídio de uma mulher, que disparou o cinto de explosivos. A operação prosseguiu e outras três pessoas que estariam no interior do apartamento teriam sido presas. Há informações sobre um inocente que teria morrido, mas esse dado não foi confirmado pelas autoridades até aqui.

 

Por volta das 7h30, uma série de detonações pode ser ouvida dentro do perímetro de segurança criado pela polícia. Os desdobramentos dessa ação específica não foram explicadas pela polícia. 

 

A operação visaria prender o jihadista belga Abdelhamid Abaaoud, suposto cérebro dos atentados de Paris. Até a noite de ontem, o Ministério do Interior havia informado sobre buscas a dois foragidos, o que elevaria a nove, no mínimo, o número de terroristas envolvidos no ataque de 13 de novembro, que deixou 129 mortos. O outro perseguido é Salah Abdeslam, considerado um contato próximo de Abaaoud, mas que estaria neste momento escondido em algum lugar da Bélgica. 

 

Entre os presos estariam familiares de dois terroristas que atacaram na casa de shows Bataclan: Ismael Omar Mostefai e de Samy Amimour.

 

O presidente da França, François Hollande, acompanha as informações sobre assalto ao lado do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, segundo informou o Palácio do Eliseu. Universidades, escolas, comércio e instituições públicas de Seine-Saint-Denis foram fechadas por precaução.

 

Fonte: Estadão


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