14/11/2015
Mais de cem pessoas morreram nos ataques ocorridos na noite de sexta-feira, dia 13, em Paris, na França, segundo a Agência France Press. O Itamaraty confirmou que há dois brasileiros entre dezenas de feridos. Os ataques teriam ocorrido em sete pontos de Paris. Até a manhã deste sábado, dia 14, as autoridades francesas já contabilizavam 129 mortes e 352 feridos.
A maioria das mortes ocorreu na sala de concertos Bataclan. Testemunhas disseram que os terroristas dispararam sobre a multidão na casa de espetáculos “com armas automáticas de tipo Kalachnikov, que é um rifle de assalto semi ou totalmente automático de fabricação russa conhecido como AK-47. Os disparos duraram entre dez e quinze minutos. Dois terroristas teriam sido mortos pela polícia.
O presidente da França, François Hollande, declarou estado de emergência em todo o território francês e determinou o fechamento das fronteiras. O objeto é impedir que os autores dos crimes saiam do território.
A prefeitura de Paris pediu que os moradores da cidade não saiam às ruas. Todas as universidades e escolas estarão fechadas neste sábado.
Várias explosões foram registradas perto do Estádio de França, durante um jogo de futebol entre as seleções francesa e alemã. O presidente francês e seu ministro do Interior estavam no estádio e saíram às pressas. Com medo, torcedores também invadiram o campo após o fim da partida. Uma das explosões teria sido provocada por um suicida.
Hospitais adotaram um plano de emergência e crise para receber os feridos.
Em nota, o Itamaraty condenou os ataques e reiterou seu firme repúdio a qualquer forma de terrorismo. Também informou que o Consulado-Geral do Brasil na capital francesa acompanha de perto a situação.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, também declarou estar consternada, expressou repúdio à violência e manifestou solidariedade ao povo e ao governo francês.
Moradores dos locais onde ocorreram disparos estão oferecendo abrigo a quem está nos arredores por meio da hashtag #PórteOuverte em português (portas abertas) nas redes sociais.
Também foi criada uma página no facebook para que as pessoas que estão na região declarem se estão seguras.
UGT - União Geral dos Trabalhadores