26/11/2007
A UGT - União Geral dos Trabalhadores classificou como inócuo o decreto da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, que proíbe o acolhimento de mulheres e menores nas delegacias da capital e do interior. Para o presidente da UGT, Ricardo Patah, já existe lei que proíbe que pessoas de ambos os sexos sejam mantidas na mesma cela, independente da idade. A governadora precisa é garantir que a lei seja cumprida no Pará, e punir com agilidade os culpados por essa atrocidade de manter uma jovem presa com 20 homens", afirmou Patah.
Ricardo Patah também questionou a atuação da secretária de Segurança Pública do Pará, Vera Tavares: "Não é possível que estamos vivendo mais um caso de desconhecimento por parte das autoridades. No Brasil as coisas acontecem sem que os responsáveis saibam de nada. O pior é que, infelizmente, a prisão ilegal dessa jovem não foi um caso isolado," ponderou o presidente da UGT.
Na opinião do sindicalista, a punição deve ser rigorosa com todos as pessoas envolvidas com a prisão da jovem. "É preciso apurar a responsabilidade da delegada, da juíza, da diretoria que mantinha os presos sob custódia, da Superintendência da Polícia Civil na região e dos funcionários da delegacia de Abaetetuba, e punir os culpados com rigor. Acredito que toda a sociedade descorda da declaração da secretária de Segurança Pública que afirmou que a maior punição é a exoneração," disse Patah.
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UGT - União Geral dos Trabalhadores