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Ato de protesto contra a BRA, realizado pela central sindical em frente à sede administrativa da empresa, reuniu em São Paulo sindicalistas de vários setores

A União Geral dos Trabalhadores - UGT promoveu nesta sexta-feira (9) um ato de protesto em frente à sede administrativa da BRA, em São Paulo, que reuniu sindicalistas de vários setores, contra o descaso da empresa aérea em relação aos 1.100 funcionários sumariamente demitidos e os cerca de 70 mil consumidores prejudicados pela suspensão de suas atividades. Além do descaso da empresa, o presidente da UGT, Ricardo Patah, reiterou durante a manifestação a indignação do movimento sindical pela falta de transparência da ANAC e cobrou uma atuação mais eficaz do ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Os trabalhadores e a sociedade não podem admitir que os funcionários da BRA tenham sido demitidos pela imprensa", disse Patah. Segundo o sindicalista, "o governo tem de garantir que esses funcionários recebam todos os seus direitos". Para o presidente da UGT, "a Anac também precisa se posicionar de forma transparente sobre qual é a real situação da infra-estrutura aérea nacional, que envolve questões como carga horária e qualificação dos controladores de vôo, se a malha aérea atende às necessidades dos consumidores e a manutenção dos equipamentos".

Em relação à atuação do ministro da Defesa, o sindicalista Patah foi enfático: "O ministro Nelson Jobim precisa sair da retórica e do marketing pessoal. A sociedade está cansada de discursos evasivos". Para Ricardo Patah "é inadmissível que, após meses de crise área, que levou à substituição do ministro da Defesa e de toda a diretoria da ANAC, o Brasil ainda enfrente sérios problemas no setor aéreo".

Segundo Patah, "a UGT fará tudo o que for possível para impedir que tanto os trabalhadores do setor da aviação civil quanto os usuários de transporte aéreo sejam prejudicados pela empresa aérea e pela falta de transparência da ANAC"."