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Durou apenas um dia a greve geral deflagrada pelos servidores da guarda municipal de Curitiba, dia 19/10. Em assembleia realizada no final da tarde do mesmo dia a categoria aceitou a proposta apresentada pela prefeitura para a manutenção dos salários e das horas extras  e decidiu pelo retorno ao trabalho.

“Essa greve geral  é  histórica para a guarda municipal. Mostramos ao prefeito Gustavo Fruet e à sua equipe administrativa que não aceitamos a imposição da redução de salários sob nenhum pretexto”, disse o presidente do Sigmuc-Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (entidade filiada à UGT), Luiz Vecchi.

Os guardas municipais são contra um decreto assinado pelo prefeito que reduz o número de horas extras, com redução de salários e ao mesmo tempo impunha horas a mais de trabalho sem ganho salarial. “Percebemos uma manobra da prefeitura  de querer reduzir gastos cortando salários da guarda municipal. A fórmula desenvolvida pelo sindicato para o PCCV-Plano de Cargos Salários e Vencimentos da guarda municipal foi copiado de forma inadequada e implantado em outras categorias de servidores públicos, sem a devida provisão de recursos para a folha de pagamento”, destacou a diretora financeira do Sigmuc, Rejane Soldani.

Durante todo dia 19 os servidores da guarda municipal ficaram concentrados frente ao prédio da prefeitura, no Centro Cívico. O sindicato promoveu uma ‘vi nada’ pública com a distribuição de cachorros quentes com vinas (as conhecidas salsinhas curitibanas) à população. “Até agora não vimos nada do que foi prometido à guarda municipal: o nosso PCCV está sendo empurrado com a barriga, a academia da guarda continua no papel ea estrutura da guarda está cada dia mais precarizada colocando em risco a segurança e a vida dos servidores”, denunciou Vecchi.

Com a “vi nada’ promovida pelo Sigmuc a  prefeitura voltou atrás e não haverá cortes de salários, e as escalas que geram as horas extras  terão um novo cálculo

O efetivo da guarda municipal de Curitiba ficou todo dia frente à prefeitura