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Com altas de botijão e gasolina, prévia da inflação vai a 9,77% em 12 meses


21/10/2015

Sob o impacto do aumento dos preços do gás de botijão e da gasolina, ambos reajustados nas refinarias da Petrobras, a prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA-15, avançou em outubro para 9,77% no acumulado em 12 meses.

 

Trata-se de uma aceleração frente ao acumulado em 12 meses até setembro (9,57%) e o maior índice desde dezembro de 2003 (9,86%), quando os preços foram afetados pelas incertezas do mercado sobre um primeiro governo Lula.

 

Isoladamente em outubro, a inflação foi de 0,66%, acima da prévia de setembro (0,39%) e do mesmo mês do ano passado (0,48%). É a maior taxa para meses de outubro desde 2002 (0,90%).

 

No ano, o IPCA-15 acumula agora um avanço de 8,49%, estourando o teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 6,5%. Neste caso, a taxa acumulada é a maior para o período desde 2003 (9,17%).

 

O gás de botijão foi novamente a maior fonte de contribuição individual para a inflação, com alta de 10,22% no mês, o que impactou em 0,11 ponto percentual o índice. Em setembro, o preço já havia subido 5,34%.

 

O aumento foi reflexo, nos pontos de distribuição, do reajuste de 15% autorizado pela Petrobras nas refinarias. Esse reajuste entrou em vigência a partir de 1º de setembro.

 

CENÁRIO

 

Desde o início do ano, a inflação está em patamar elevado por causa do aumento de preços administrados pelo governo –como energia elétrica e combustíveis. São preços que foram represados no passado.

 

Os economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central, preveem inflação a 9,75% ao fim do ano. Mas há bancos apostando na inflação de dois dígitos, como o Credit Suisse (10%) e Fator (10,15%).

 

Apesar do forte aumento dos preços, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deve anunciar nesta quarta-feira (22) a manutenção os juros básicos, a taxa Selic, em 14,5% ao ano.

 

Isso porque a autoridade monetária mira a inflação de 2016 e 2017. No próximo ano, a inflação deve permanecer acima do centro da meta, de 4,5%, mas abaixo do teto estipulado pelo Conselho Monetário. 

 

Fonte: Folha de São Paulo 


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