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Varejistas e fabricantes apostam em Black Friday para salvar o ano


13/10/2015

Desde maio, dez executivos da Máquina de Vendas, que controla as varejistas Insinuante, Ricardo Eletro, Salfer, City Lar e Eletroshopping, reúnem-se todas as semanas para repassar a estratégia que será usada na Black Friday.

 

A empresa sabe que não pode errar no dia 27 de novembro. As 24 horas da "sexta-feira negra" tornaram-se as mais importantes do ano para o comércio brasileiro.

 

"No Natal, as compras ocorrem durante vários dias. Tanto no mundo físico quanto no comércio eletrônico não há mais data que se compare à Black Friday", diz Sandro Benelli, vice-presidente da Máquina de Vendas, que espera alta de 20% nas vendas on-line e manter as vendas nas lojas físicas neste ano ante a Black Friday de 2014.

 

A companhia não é a única a investir pesado –e com antecedência– na data.

 

Desde julho, a Cnova, que reúne as operações on-line de Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, faz testes em seus sites com promoções pontuais para se certificar de que o site dará conta dos pedidos nas 24 horas da "sexta negra".

 

A empresa vem incrementando seu estoque desde o início do ano para garantir preços baixos. O planejamento envolve ainda a reorganização dos centros de distribuição para facilitar a retirada dos bens de maior saída e o acerto com transportadoras. A meta é reduzir o tempo de entrega para, em média, 12 dias – em 2014, foram 14.

 

A Netshoes, maior varejista on-line de artigos esportivos do país, contratou no mês passado 55 pessoas para reforçar o time de atendimento durante o evento. Em 2014, a empresa recebeu 150 pedidos por minuto durante a Black Friday. A média anual é de 23 pedidos por minuto.

 

A expectativa para o evento justifica-se pelo sucesso do ano passado, quando as varejistas on-line venderam em média dez vezes mais do que num dia normal.

 

A crise também impulsionou os investimentos. As vendas nas lojas físicas estão caindo e, na internet, crescem menos que o esperado.

 

"As sondagens de intenção de compra indicam que as pessoas estão guardando dinheiro para a Black Friday", diz André Dias, diretor da E-bit/Buscapé, que monitora o comércio eletrônico.

 

As buscas pelas palavras "promoção, "desconto"e "preço" vêm crescendo desde fevereiro, de acordo com levantamento do Google. Em agosto, houve 73% mais pesquisas desse tipo do que no mesmo mês de 2014. Segundo a empresa, as vendas on-line na Black Friday podem subir até 30% ante 2014.

 

As fabricantes também contam com a data. A Whirpool, dona da Brastemp, começou em julho a acertar as encomendas e espera alta de até 15% nas vendas.

 

A fabricante de computadores Dell planeja ações especiais em seu site. Em 2014, a Black Friday representou o maior volume de vendas num só dia desde o início de sua operação no país, em 1999.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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