07/10/2015
A Câmara dos Deputados aprovou, no dia 30 de setembro, com uma margem pequena de votos 2% (8 votos), a emenda do deputado Rubens Bueno (PPS-PR) à Medida Provisória 676/15, que inclui na lei o dispositivo da “desaposentação” ou o recálculo da aposentadoria após a pessoa ter continuado a trabalhar depois de se aposentar, o que permite recalcular um novo salario ao beneficio.
Mas para a regra entrar em vigor, o aposentado da ativa precisa usar de toda sua espiritualidade e rezar para todos os santos, em especial para a os santos do Senado, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da presidência.
O caminho ainda é longo para que esse milagre chegue aos cerca de 3.500.000 aposentados da ativa, já que a proposta da desaposentação ou reaposentadoria ainda pode ser vetada pela presidente Dilma Rousseff ou pelos senadores, além de ser julgado pelo STF, o que pode receber o parecer de inconstitucional.
Segundo Natal Leo, presidente do Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da União Geral dos Trabalhadores (SINDIAPI-UGT) é preciso agradecer e muito a Câmara dos Deputado, apesar de acreditar que a casa foi muito rígida ao definir 5 (cinco) ou 60 contribuições para ser autorizado a desaposentação ou reaposentadoria, pois a prática confirma que a partir de 3 (três) anos ou 36 contribuições já existe vantagens para aplicação da nova regra.
“Devemos ter em mente que esta nova regra, se for possível sua aplicação, ira propiciar um ganho bastante significativo, de 30% a 40% nos valores dos benefícios, o que complementará as rendas dos aposentados que sofrem com o Fator Previdenciário,” explica Natal Leo.
Diante disso, o SINDIAPI/UGT convoca a todos os Aposentados da Ativa para iniciarem, desde já, ações de pressão, inicialmente sobre o Senado Federal (senadores), para convencê-los da importância da aprovação desta nova regra que beneficiará cerca de 3.500.000 pessoas.
UGT - União Geral dos Trabalhadores