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Brasil tem a 2ª maior taxa de inflação do consumidor do mundo, aponta OCDE


01/10/2015

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 1º, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que no Brasil os preços andam acelerados. Em agosto, o País registrou a segunda maior inflação do mundo, perdendo apenas para a Rússia, que passa por uma grave crise econômica devido, entre outros motivos, à queda do preço do petróleo. 

 

No Brasil, o índice de preços ao consumidor (CPI na sigla em inglês), ficou em 9,53% em 12 meses, até agosto. Já na Rússia, a inflação está em 15,75%. Além da queda do preço do petróleo, a economia da Rússia sofre com embargos impostos pela União Europeia devido ao conflito na Ucrânia.

 

Além disso, mais recentemente o país se envolveu em uma nova guerra, a da Síria. Nesta semana, a Rússia começou a realizar bombardeios aéreos na Síria, movimento que elevou a incerteza e a complexidade de uma guerra que já provocou 250 mil mortes e forçou 12 milhões de pessoas a deixar suas casas desde seu início, há quatro anos e meio. Os EUA e seus aliados temem que as ações de Moscou tenham por objetivo proteger Bashar Assad, e não combater o Estado Islâmico. 

 

Tamanha bagunça tem reflexos na economia. O índice de gerentes de compras (PMI na sigla em inglês) do setor industrial da Rússia subiu para 49,1 em setembro, mas, apesar do avanço, o resultado ficou abaixo da marca de 50 que indica contração na atividade manufatureira pelo nono mês consecutivo. 

 

Em outros países, a inflação é menor. Nos Estados Unidos, a inflação ao consumidor ficou em 0,2% em 12 meses. Na zona do euro, a taxa foi de 0,1%. A OCDE divulgou a inflação de 41 países.

 

No bloco de países desenvolvidos que fazem parte da Organização (o Brasil não está incluído), a inflação ficou estável em 0,6%. A leitura ficou no mesmo patamar pelo quarto mês consecutivo. Excluindo-se alimentos e energia, a inflação anual na OCDE também ficou estável, em 1,7%.

 

Os preços de energia recuaram 10,3% no período ante queda de 9,6% nos 12 meses até julho. A inflação do setor de alimentos acelerou um pouco, de 1,3% em julho para 1,4% no ano em agosto. (Colaborou Gabriel Bueno da Costa)

 

Fonte:Estadão 


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