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A Conferência Ethos 360o 2015, realizada entre os dias 22/09 e 23/09, no Golden Hall, no World Trade Center, em São Paulo, pontuou o marco de transição dos ODM para os ODS, apresentando a Agenda Global com resultados e desafios. Ocasião que homenageou o presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah como personalidade que sempre lutou e apoiou as ações em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (projeto do PNUD/ONU). 

Em reta final dos ODM, e rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Patah é também presidente do Sindicato dos Comerciários de SP, instituição âncora do Movimento Estadual pela Solidariedade e Cidadania, o Nós Podemos SP, que junto ao Movimento Nacional, monitora o estado de SP para o alcance das metas do milênio. Vale lembrar, que Patah, por meio de suas instituições, também colabora com o Brasil inteiro para que o País conquiste os índices abraçados pelos países-membros da ONU até dezembro de 2015.

Em suas bandeiras pela igualdade de gêneros, diversidade, inclusão social, saúde, educação, sustentabilidade, contribuiu para melhor qualidade de vida dos trabalhadores, sociedade civil e o crescimento do País com desenvolvimento sustentável.

A Conferência tem como proposta integração e conhecimento para líderes, gestores e empreendedores de negócios inovadores e sustentáveis. Pode-se dizer que todas as temáticas discutidas naquele espaço estão relacionadas com a Agenda Global. 

Entre os assuntos de destaque do dia: foi integridade, com o tema As empresas na prevenção e no combate à corrupção, Progresso social e o papel nos negócios, que envolve as necessidades básicas de sobrevivência. A Diversidade, falando sobre as Mulheres líderes e desafios mundiais, assim como a Promoção da diversidade nas empresas e a nova economia circular e suas dimensões.

Às véspera da COP 21 que será realizada em dezembro, em Paris, foi feita uma análise das metas de baixo carbono alcançadas e levantadas questões que precisam ganhar escala como a descarbonização da economia. 

Achim Steiner, diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), abordou a Agenda pós-2015 do Desenvolvimento. Para falar da transição ODM/ODS,  estiveram presentes: Gilberto Carvalho, ex-ministro e presidente do Conselho Nacional do SESI; Caio Magri e Jorge Abrahão, respectivamente diretor executivo e diretor-presidente do Instituto Ethos; Percival Caropreso, fundador e presidente da Setor Dois e Meio Comunicação de Marketing; Renata Seabra, diretora executiva da Rede Brasileira do Pacto Global, Rodrigo da Rocha Loures, secretário executivo do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade e Sérgio Andrade, Diretor executivo da Agenda Pública.

Pessoas que fizeram história nos ODM e dão as dicas para o sucesso dos ODS. Jorge Abrahão, diz que para se avançar, é preciso uma combinação de alguns componentes: “Como sensibilizar a sociedade?”, pergunta ele. Para ele, combinação de respeito entre as pessoas, faz com q o ser humano continue evoluindo. Acrescenta-se a ciência, que combinada com a sensibilização resulta em avanços da sociedade. “O Brasil avançou em algumas políticas públicas, por conta do envolvimento da sociedade”, afirma.

Gilberto Carvalho frisa que “nós só atingimos as metas porque a sociedade teve participação fundamental. “ODM é mudança de sociedade, mudança de cultura. Vamos olhar a calamidade dos índios no Brasil, atingidos pelas hidrelétricas, os povos ribeirinhos. É tão importante a ética no combate a corrupção, mas também no combate à fome”, defende.

Percival Caropreso, que retirou os ODM do confinamento dos corredores palaciano e universitários, simplificou a linguagem para chegar na sociedade, criando com sua equipe os ícones dos 8 objetivos dos ODM. Destaca também que é preciso chegar até as pessoas informação e conhecimento, para haver mudança e engajamento.

Sergio Andrade vê nos programas ODM/ODS uma janela de oportunidades, que traz desafios para os governos e também para as agendas do setor privado.

Na reta final dos ODM, Renata Seabra lembra que, enquanto os ODM são resultados das pautas desenvolvidas pelos países-membros da ONU que ganharam a participação da sociedade civil, nos ODS esta sociedade participou da elaboração dessa agenda. “Os ODM tiveram as principais demandas de atender os países menos desenvolvidos, quando foram criados. Mas ainda esses desafios existem em muitos países, principalmente no continente africano. Os ODS fala que não devemos deixar ninguém para trás. Enquanto tiver alguém sem a sua liberdade individual sendo atendida, ainda estaremos para trás”, ressalta.

Mariana Veltri, imprensa UGT e Nós Podemos SP