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Os trabalhadores da limpeza urbana de são Paulo, garis e varredores, foram atropelados por uma decisão unilateral da prefeitura de são Paulo que exigiu um corte de 10% nos custos da limpeza urbana da cidade, o que acarretará a demissão de mais de 2 mil profissionais da limpeza urbana.

A decisão foi anunciada em pleno período de negociação salarial dos trabalhadores da limpeza urbana.

“O prefeito Haddad passa um  trator por cima de uma categoria que ganha um pouco mais de 1 salário mínimo, dedicados à função de cuidar da saúde pública de São Paulo”, afirma Moacyr Pereira, presidente do Siemaco de São Paulo, entidade filiada à UGT e que representa a categoria.

Em plenária no Siemaco de São Paulo, sindicato que representa a categoria, os trabalhadores decidiram por decretar estado de greve a partir de hoje, e caso a prefeitura não reveja as demissões dos trabalhadores, a categoria paralisará todas as atividades de coleta de lixo e varrição de vias públicas.

“A partir da indicação de estado de greve da plenária, já estamos mobilizando a categoria para reagir contra a absurda decisão do prefeito, que não deve ter avaliado as consequências da perda dos postos de trabalho nesse setor, que é considerado essencial para a saúde pública da cidade. Estamos tentando agendar uma reunião com o prefeito no sentido de mostrar a real importância no serviço de limpeza urbana na nossa cidade e as consequências danosas para 20 mil famílias de baixa renda”, afirma Moacyr Pereira