UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

Hospitais têm queda de 9,8% na receita média por paciente


18/09/2015

 

O tíquete médio (receita líquida por saída hospitalar) caiu quase 10% –de R$ 10,9 mil nos primeiros seis meses de 2014 para R$ 9,9 mil neste ano, segundo a Anahp (associação do setor).

 

O impacto da crise no mercado de trabalho, e consequentemente nos profissionais que têm planos de saúde, é uma das explicações.

 

É comum, em períodos de demissão ou incerteza no emprego, que beneficiários de seguros antecipem exames e procedimentos que poderiam esperar, diz a entidade.

 

"Com isso, há uma manutenção da taxa de ocupação [dos hospitais], mas, muitas vezes, com procedimentos menos complexos", afirma Francisco Balestrin, presidente do conselho da Anahp.

 

A queda de receita por paciente é um agravante em um momento de aumento de despesas, como as de folha de pagamento e energia, de acordo com o executivo.

 

Outro reflexo da instabilidade será a redução dos aportes. Antes da crise, o setor projetava a necessidade de 13 mil novos leitos para acompanhar a evolução da demanda.

 

"Agora, está todo mundo repensando os investimentos", diz Balestrin, que em outubro será designado futuro presidente da Federação Internacional de Hospitais.

 

-

MARÉ BAIXA

 

O valor movimentado pelos cruzeiros na economia brasileira diminuiu 8,5% na temporada 2014-2015.

 

No total, armadores, viajantes e tripulantes injetaram na economia R$ 2,142 bilhões. Entre 2013 e 2014, haviam sido R$ 2,34 bilhões, segundo pesquisa da FGV encomendada pela Clia Abremar (associação do setor).

 

O desempenho negativo é resultado da queda no número de navios (de 11 para 10) na costa brasileira.

 

"O recuo nas embarcações acontece principalmente por causa dos custos brasileiros: portuário, de impostos, de regulação e decorrentes da falta de infraestrutura", diz Marco Ferraz, presidente-executivo da entidade.

 

Os navios que antes vinham para o litoral do país (em 2010-2011, chegaram a ser 20) agora viajam a China, Austrália, África do Sul e Oriente Médio.

 

O número de viajantes e de postos de trabalho gerados pelo setor também diminuiu em 2014-2015 (7,86% e 10%, respectivamente).

 

Com promoções agressivas, como o congelamento do dólar, a entidade projeta embarcar entre 500 mil e 550 mil passageiros em 2015-2016. Na temporada anterior, foram 549,6 mil.

 

-

Negócios de pequeno porte perderam 11,1% de renda no ano

 

O faturamento das pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo caiu pela sétima vez consecutiva, mostra pesquisa do Sebrae-SP.

 

Em julho deste ano, a receita dos negócios desses portes foi 5,7% menor do que no mesmo mês de 2015.

 

Desde janeiro, a perda acumulada é de 11,1%.

 

Essas empresas dependem do mercado interno, e ele enfraqueceu com "desemprego, inflação, aumento da taxa de juros e piora na confiança", afirma a pesquisadora do Sebrae-SP Leticia Aguiar.

 

O presente está pior do que o passado e a expectativa para o futuro não é boa: 18% dos empreendedores esperam uma melhora de receita.

 

É o pior índice desde 2005, quando a pergunta começou a ser feita pelo Sebrae-SP.

 

A maioria (61%) respondeu que o resultado irá se manter.

 

A quantidade de pessoas ocupadas nas empresas aumentou 1,9%, mas a despesa com salários diminuiu 0,8%, e o rendimento dos funcionários, 1,5%.

 

A explicação é que "há contratações de novas pessoas por remunerações menores ou familiares que vieram ajudar", segundo Aguiar.

 

Pelo critério da pesquisa, qualquer um que colabora com o empreendedor é considerado ocupado, não importa a natureza do contrato.

 

-

CONTABILIZANDO AS PERDAS

 

R$ 47,6 bilhões

foi o faturamento das pequenas empresas de SP em julho deste ano

 

R$ 2,9 bilhões

foi a perda em relação ao mesmo mês de 2014

 

9,4%

foi a queda de receita dos negócios da capital paulista

 

18%

dos empreendedores acreditam que a situação irá melhorar nos próximos meses

 

9,5%

foi a piora da indústria, o setor que mais se deteriorou

 

-

Renda... A carteira de investidores em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) cresceu 44% em agosto, segundo a Cetip.

 

...fixa No mesmo período, o estoque de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) avançou 42%, informou a depositária.

 

Dívida Em agosto, os títulos protestados na cidade de SP caíram 9,2%, ante julho, diz o Instituto de Estudos de Protestos.

 

com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e FELIPE GUTIERREZ

 

Fonte:Folha De S.Paulo


Categorizado em: Geral,


logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.