UGT UGT

Filiado à:


Filiado Filiado 2

Notícias

Governadores querem CPMF com 0,38%


17/09/2015

Em um encontro esvaziado, nove governadores acataram a sugestão do governo federal de criar uma nova CPMF, mas defenderam elevar a alíquota para 0,38%, em vez de 0,20%. A proposta continuou sendo bombardeada no Congresso Nacional.

 

Para vencer a resistência, alguns governistas falam na possibilidade de se criar uma faixa de isenção para pessoas com menor renda.

 

A ideia do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), ainda está em estágio embrionário, de acordo com petistas, mas poderá ser levada ao governo na próxima semana.

 

Já os governadores de partidos da base aliada, como PMDB e PT, pregaram que o tributo seja destinado não apenas à área de seguridade social, mas também à saúde. Eles defenderam ainda que 0,20% do imposto sejam destinados à União e que 0,18% sejam divididos igualmente entre Estados e municípios.

 

Em jantar com a presidente Dilma Rousseff, na última segunda (14), o Planalto sugeriu aos governadores aliados que defendessem junto a suas bancadas estaduais a mudança de alíquota para 0,38%.

 

"A CPMF só caiu no passado porque não era compartilhada com Estados e municípios, mas nunca é tarde", disse o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). "Estamos unidos nessa luta, é um momento histórico e temos de conversar no Congresso", acrescentou.

 

O peemedebista reconheceu que a criação do tributo "não é fácil" e que a atual carga tributária é pesada.

 

Ao todo, participaram do encontro os governadores de Minas Gerais, Bahia, Amapá, Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, Alagoas, Sergipe e Tocantins. Os que são da oposição, como PSDB, DEM e PSB, não foram.

 

BASTA

 

Os principais partidos de oposição e deputados dissidentes da base governista lançaram nesta quarta (16) o movimento "Basta de Imposto. Não à CPMF". O grupo é o mesmo que lançou, na semana passada, um movimento pelo impeachment de Dilma. Além de DEM, PPS e SD, havia deputados do PSDB.

 

"Alguém tem que avisar a ele [o ministro da Fazenda, Joaquim Levy] que o povo está sem dinheiro para comprar sanduíche", disse o deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA).

 

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manteve o tom crítico dos últimos dias. "Acho que está fadado à derrota fragorosa. Porém, se chegar a ponto de votar, não vou obstruir. Com muita boa vontade, vai entrar em vigor em julho de 2016, se passar", afirmou.

 

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que ainda não é possível sentir "a temperatura exata" da reação do Congresso à proposta.

 

Fonte:Folha De S.Paulo


Categorizado em: Geral,


logo

UGT - União Geral dos Trabalhadores


Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro - São Paulo/SP - 01049-911 - Tel.: (11) 2111-7300
© 2023 Todos os direitos reservados.