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Franca usará fumaça para frear ataques a caixas eletrônicos


15/09/2015

Policiais civis e militares, membros do conselho de segurança, bancários e representantes dos donos de bancos se reuniram na Câmara de Franca, ontem, para buscar alternativas visando coibir a explosão de caixas eletrônicos. Uma das propostas apresentadas é a instalação de portas metálicas e de um lançador de fumaça que será acionado em caso de invasão ou violação do sensor de presença.

 

Propostas semelhantes já foram aprovadas em Ribeirão Preto e Pedregulho e devem ser implantadas em todas as cidades da região. Em Franca, a ideia foi apresentada pelo capitão Waltercir, comandante da 5ª Companhia da Polícia Militar, ao vereador Pastor Otávio (PTB), que fez o projeto de lei. 

 

O texto prevê a instalação de um “forte anteparo metálico”, com fechamento automático, que funcionará como uma segunda porta na frente ou atrás dos vidros existentes nas entradas das agências. Outro mecanismo proposto é a colocação do dispositivo que lançará fumaça no ambiente quando houver arrombamento, para dificultar a ação dos bandidos. “Nossa preocupação é evitar as ocorrências de explosões que colocam em risco toda a população. Os dispositivos de segurança já têm dado resultados positivos e acreditamos que ajudará a reduzir as ocorrências. Será uma barreira a mais. O ladrão age quando encontra facilidade, ele não gosta de coisa difícil”, disse o capitão Waltercir.

 

Além do projeto, que está em fase de tramitação e será votado nas próximas sessões, os policiais também sugeriram que os bancos implantem o sistema de notas sequenciais, que ajudará nos rastreamento, que não coloquem ou reduzam a quantidade de dinheiro nos caixas fora do horário de expediente e que compartilhem informações com as forças de segurança. “Hoje, os ladrões sabem os caixas que foram abastecidos e a polícia não”, disse o capitão Matiuzzo.

 

Comandante da DIG, a delegacia que tem a atribuição de investigar as ocorrências de explosão de caixas eletrônicos em Franca e cidades da região, o delegado Márcio Garcia Murari afirmou que os bancos não colaboram, o que dificulta a identificação e prisão dos assaltantes. “Para conseguir alguma informação, é um Deus nos acuda, é como tirar leite de pedra. Os bancos não fornecem imagens, não têm sequência das notas e não divulgam o valor que foi levado. Como vamos rastrear?”

 

O assessor de segurança da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Carlos Campos, admitiu que há dificuldades de comunicação e firmou o compromisso de contribuir. Por outro lado, disse que a polícia não tem condições de dar uma pronta resposta e enfrentar os criminosos. Foi rebatido pelos PMs. “Nosso batalhão tem um plano de ação que contempla todas as hipóteses de ocorrência. Nosso armamento é compatível. Já houve troca de tiros na região e bandidos foram mortos”, afirmou o capitão Waltercir. 

 

 


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