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Brasil lidera no juro do rotativo do cartão de crédito


15/09/2015

O Brasil é campeão na cobrança de juros do rotativo de cartão de crédito, segundo mostra levantamento da Pro Teste Associação de Consumidores, ao comparar a taxa média cobrada nessa operação em sete países da América Latina.

 

Essa é a terceira vez que o órgão divulga a lista e que o Brasil lidera esse ranking.

 

O brasileiro pagou em julho 378,76% de rotativo na média anual, de acordo com dados compilados pelo órgão de defesa de consumidor de 108 cartões de crédito de 12 instituições financeiras.

 

A Colômbia aparece em segundo lugar, com a cobrança de 62,51% no mesmo período. Para o levantamento, a Pro Teste considerou os dados oficiais dos bancos centrais de cada país em julho deste ano. Somente no caso do México os dados são de dezembro de 2014 –23,9% na média anual.

 

"Os juros não só estão em um patamar muito elevado no Brasil quanto há uma distância muito grande em relação aos outros países. A taxa no rotativo aqui é 316 pontos percentuais maior do que a colombiana", diz Renata Pedro, pesquisadora de crédito da Pro Teste. Em terceiro lugar no ranking está o Peru com 41,40% na média anual.

 

Nos levantamentos anteriores, de 2012 e 2014, a diferença entre o Brasil e o segundo colocado no ranking, o Peru, foi respectivamente de 268 e 235 pontos percentuais.

 

Para orientar o consumidor que está endividado ou que tem dúvidas sobre a cobrança de juros no cartão de crédito, a associação lançou o atendimento pelo telefone 0800-701-2838. O serviço é gratuito e funciona de segunda à sexta-feira, das 9h às 18h.

 

TAXA COM TETO

A Pro Teste também faz uma campanha, com uma petição on-line, para regulamentar um limite máximo para os juros do rotativo do cartão de crédito. Quem quiser participar pode obter mais informações no site da entidade (www.proteste.org.br).

 

"Em Portugal, por meio da participação dos consumidores, foi possível a criação de um limite. Segundo dados de julho, é de 19% na média anual, que pode ser adequado a cada trimestre", diz a pesquisadora.

 

Fonte: Folha de S.Paulo


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