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Emprego público fica estagnado, mas DF ganha 25 mil servidores


10/09/2015

O emprego público ficou praticamente estagnado em 2014, acompanhando o ritmo mais fraco do mercado de trabalho brasileiro. Em todo o País, o saldo de vagas criadas no funcionalismo público ficou positivo em 15.424, um crescimento de apenas 0,17%, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) – um compilado sobre o emprego formal.

 

Isso não impediu um avanço expressivo em algumas regiões. Em números absolutos, o Distrito Federal continuou a empossar o maior contingente de funcionários públicos, apesar de ter desacelerado o ritmo em relação a 2013. Foram 25 mil novos servidores em 2014, um aumento de 5% em relação ao desempenho de 2013. Em termos porcentuais, o desempenho do DF só perde para o Amapá e Tocantins, que registraram avanços de 9,47% e 6,26%, respectivamente.

 

Como abriga Brasília, sede do governo federal e de diversos órgãos da administração pública, o Distrito Federal continua a ser terra do emprego público. Hoje, 523 mil, ou quase 18% da população do DF, trabalham no setor público, de longe o maior porcentual entre as unidades federativas brasileiras. O Estado de São Paulo tem o maior número de funcionários públicos – 1,7 milhão -, mas isso representa só 3,8% da população paulistana.

 

Vale a ressalva que a comparação usa como base a população total e não apenas aquela inserida no mercado de trabalho, conhecida como População Economicamente Ativa (PEA). Se fosse usada essa análise, o peso do emprego público no mercado de trabalho seria ainda maior, porque a PEA é sempre menor do que o total da população (não inclui crianças e idosos, por exemplo).

 

A forte presença de servidores no Distrito Federal também explica porque a região é a que apresenta a maior remuneração média do Brasil. Em geral, o setor público paga salários maiores os praticados nas empresas privadas.

 

O salário médio de um morador do Distrito Federal encolheu 2,14% em 2014, para R$ 4.480,30, mas ainda é quase o dobro da média nacional, de R$ 2.406,83.

 

Fonte:Estadão 


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