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Protestos marcam o 7 de Setembro em nove capitais


08/09/2015

Brasília concentrou os atos contra e a favor do governo mais intensos no 7 de Setembro. E ao menos outras oito capitais tiveram atos anti-PT. Os destaques foram novamente os bonecos infláveis representando o ex-presidente Lula.

 

Na capital federal, a PM contou 25 mil pessoas. O episódio mais tenso foi logo após as festividades. Ativistas derrubaram placas de metal que bloqueavam o acesso ao Eixo Monumental, onde estava o palanque das autoridades.

 

Petistas trocaram xingamentos com agitadores antigoverno. Para evitar confronto, a PM ocupou a pista.

 

Antes do evento, membros do MRP (Movimento de Resistência Popular) atearam fogo a pneus, fechando o Eixo Monumental, a 1,5 quilômetro do palanque. Bombeiros agiram, e ninguém se feriu. O ato era contra a presidente e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Eles pediam mais moradias.

 

O ato de protesto mais esperado, porém, não vingou. Apelidado de Pixuleko, o boneco inflável de Lula, 15 metros de altura, não resistiu ao vento e rasgou. Uma remodelagem rápida não funcionou.

 

Um grupo aproveitou para apresentar o boneco de Dilma, com 13 metros. Vestida de vermelho e com o nariz grande, foi inspirado no Pinóquio. Os donos farão uma votação para escolher o nome. "Há algumas sugestões: Dilmintira, Pinóquia, Rivodilma", disse Ricardo Honorato, do Movimento Brasil.

 

O Pixuleko ganhou miniaturas, de cerca de 30 centímetros, cada uma vendida por R$ 10. Às 10h, o estoque de 600 unidades estava esgotado.

 

Outras capitais também tiveram réplicas de Pixulekos: em Fortaleza, teve um de seis metros; em Natal, foi produzido um totem inflável com a figura do Lula na frente e a da Dilma atrás; em São Paulo também teve miniaturas. Em Teresina e Natal, foram distribuídos desenhos do Pixuleko pra colorir.

 

Em São Paulo, as arquibancadas do desfile ganharam cartazes contra a corrupção, a favor da intervenção militar, pelo "fora PT", além de cobranças ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a chacina de Osasco e Barueri, em agosto, com 19 mortos.

 

Houve atos contra o governo Dilma ainda em Curitiba, Belo Horizonte, Campo Grande e Porto Alegre.

 

GRITO DOS EXCLUÍDOS

Já o tradicional ato Grito dos Excluídos foi registrado em capitais como São Paulo, Recife e Belo Horizonte. Na capital paulista, a coordenação diz que 10 mil pessoas participaram –a PM não calculou.

 

Esses atos se apresentaram contra o ajuste fiscal do governo; alguns protestaram contra a hipótese de impeachment de Dilma.

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 

 

 

 


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